Qualidade de vida de mulheres com doença falciforme atendidas em um hospital terciário no Recife, Brasil

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com doença falciforme (DF) atendidas em um hospital terciário no Recife, Brasil.MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com 60 mulheres, de 18 a 44 anos, sendo 30 mulheres com DF e 30 sem DF, pareadas por idade e acompanhadas no ambulatório de gin...

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Principais autores: Alexandre, Moranna Ribeiro Agra, Pedrosa, Evelyne Nascimento, Soares, Pedro Henrique dos Santos, Wanderley, Marcelo da Motta, Melo, Rodolfo do Vale Morais, Correa, Maria Suely Medeiros, Souza, Ariani Impieri
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2019
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/10156
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Resumo: OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres com doença falciforme (DF) atendidas em um hospital terciário no Recife, Brasil.MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com 60 mulheres, de 18 a 44 anos, sendo 30 mulheres com DF e 30 sem DF, pareadas por idade e acompanhadas no ambulatório de ginecologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), Recife, Brasil. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e outro para avaliar a QV, o WHOQOL-Bref. As médias dos escores de QV dos dois grupos com e sem DF foram comparadas pelo teste t de Student, adotando nível de significância de 5%.RESULTADOS: A mediana da idade das mulheres foi de 28,5 anos (IIQ=25-35) para o grupo com DF e de 29 anos (IIQ=24-36) para o grupo sem DF. Não houve diferença entre as características sociodemográficas nos dois grupos, exceto para a variável renda (p=0,002). Houve predominância da raça negra no grupo de mulheres com DF, sem diferença estatística entre os grupos (p=0,198). A ocorrência de eventos clínicos relacionados com a DF foi relatada por 90% das mulheres. Em relação à avaliação da QV, os escores dos domínios físico, psicológico e meio ambiente foram mais altos no grupo de mulheres sem DF, embora apenas o domínio físico tenha mostrado diferença estatística entre os grupos (p=0,023).CONCLUSÕES: A DF parece interferir na QV das mulheres, principalmente em relação aos aspectos físicos.