Megg Rayara Gomes de Oliveira fala aos Cadernos de Gênero e Tecnologia
Esta é uma edição especial dos Cadernos de Gênero e Tecnologia. Nela apresentamos a edição temática Gênero, Raça e Feminismo Negro que contou com diversos artigos sobre a temática e que nos levaram a refletir como a questão étnico/racial permeia a nossa sociedade. Nada melhor do que encerrar este nú...
Principais autores: | Ferreira, Michel Alves, Casagrande, Lindamir Salete |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2019
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/10313 |
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peri-article-103132022-10-18T23:23:11Z Megg Rayara Gomes de Oliveira fala aos Cadernos de Gênero e Tecnologia Ferreira, Michel Alves Casagrande, Lindamir Salete 7.00.00.00-0 Ciências Humanas Entrevista; Feminismo negro; lgbtfobia; educação Esta é uma edição especial dos Cadernos de Gênero e Tecnologia. Nela apresentamos a edição temática Gênero, Raça e Feminismo Negro que contou com diversos artigos sobre a temática e que nos levaram a refletir como a questão étnico/racial permeia a nossa sociedade. Nada melhor do que encerrar este número dos CGT com a entrevista de Megg, travesti, negra, professora, doutora. Sem dúvidas, Megg é um exemplo de como a educação pode mudar a vida de uma pessoa. Sua persistência, que muitos/as chamariam de teimosia, em se manter na escola apesar das adversidades, dos preconceitos e discriminações que se apresentaram durante toda sua trajetória escolar a trouxe até o espaço que ocupa hoje. Seu posicionamento firme e consciente, acerca da realidade que pessoas que não se encaixam nos padrões construídos histórica e socialmente como normal enfrentam, é fundamental para que possamos nos construir como cidadãs e cidadãos que vivam em uma sociedade plural respeitando a todos e todas dentro de suas singularidades. Megg compartilha conosco um pouco de sua trajetória de vida, suas lutas, suas superações e seu conhecimento. Cabe destacar que Megg se insere em um grupo que sofre múltiplas formas de manifestações de preconceito e de violências. Ser negra e travesti a coloca em dois universos muito perigosos no Brasil na atualidade, o que não deve ser analisado em separado quando pensamos em políticas públicas, ativismos e produção de conhecimento, urgindo um olhar interseccional. Vemos uma onda crescente de intolerância com relação a população negra e LGBT e sua própria existência é, sem dúvidas, uma forma primeira de resistência. Sendo assim, a trajetória de vida de Megg precisa ser conhecida e reconhecida e esta entrevista nos oportuniza que isso aconteça. A trajetória de Megg é, sem dúvidas, inspiradora para que mais pessoas negras, homossexuais, transexuais, travestis, busquem a educação e a luta como forma de transformar suas expectativas de vidas. A história de vida de Megg pode transformar outras vidas. Desejamos a nossas leitoras e leitores uma boa leitura e reflexão sobre as temáticas que perpassam a entrevista de Megg. Vamos a entrevista. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2019-07-23 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/10313 10.3895/cgt.v12n40.10313 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 12, n. 40 (2019); 5-12 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v12n40 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/10313/6415 Direitos autorais 2019 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Esta é uma edição especial dos Cadernos de Gênero e Tecnologia. Nela apresentamos a edição temática Gênero, Raça e Feminismo Negro que contou com diversos artigos sobre a temática e que nos levaram a refletir como a questão étnico/racial permeia a nossa sociedade. Nada melhor do que encerrar este número dos CGT com a entrevista de Megg, travesti, negra, professora, doutora. Sem dúvidas, Megg é um exemplo de como a educação pode mudar a vida de uma pessoa. Sua persistência, que muitos/as chamariam de teimosia, em se manter na escola apesar das adversidades, dos preconceitos e discriminações que se apresentaram durante toda sua trajetória escolar a trouxe até o espaço que ocupa hoje. Seu posicionamento firme e consciente, acerca da realidade que pessoas que não se encaixam nos padrões construídos histórica e socialmente como normal enfrentam, é fundamental para que possamos nos construir como cidadãs e cidadãos que vivam em uma sociedade plural respeitando a todos e todas dentro de suas singularidades. Megg compartilha conosco um pouco de sua trajetória de vida, suas lutas, suas superações e seu conhecimento. Cabe destacar que Megg se insere em um grupo que sofre múltiplas formas de manifestações de preconceito e de violências. Ser negra e travesti a coloca em dois universos muito perigosos no Brasil na atualidade, o que não deve ser analisado em separado quando pensamos em políticas públicas, ativismos e produção de conhecimento, urgindo um olhar interseccional. Vemos uma onda crescente de intolerância com relação a população negra e LGBT e sua própria existência é, sem dúvidas, uma forma primeira de resistência. Sendo assim, a trajetória de vida de Megg precisa ser conhecida e reconhecida e esta entrevista nos oportuniza que isso aconteça. A trajetória de Megg é, sem dúvidas, inspiradora para que mais pessoas negras, homossexuais, transexuais, travestis, busquem a educação e a luta como forma de transformar suas expectativas de vidas. A história de vida de Megg pode transformar outras vidas. Desejamos a nossas leitoras e leitores uma boa leitura e reflexão sobre as temáticas que perpassam a entrevista de Megg. Vamos a entrevista. |
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