“A vida pode surgir somente do cadáver em decomposição do colono”? Uma leitura possível para a narrativa Nós matamos o cão-tinhoso
Este artigo trata-se de uma das leituras possíveis para a narrativa que dánome à obra de Luís Bernardo Honwana, “Nós matamos o cão-tinhoso”. A história se passa na Moçambique colonial e apresenta uma situação conflituosa e cheia de complexidades: a tarefa de matar um cão, que algumas pessoas da soci...
Autor principal: | Conceição, Vércio Gonçalves |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2021
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/11587 |
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peri-article-115872021-10-09T15:40:05Z “A vida pode surgir somente do cadáver em decomposição do colono”? Uma leitura possível para a narrativa Nós matamos o cão-tinhoso Conceição, Vércio Gonçalves Letras - Outras literaturas vernáculas Cão-Tinhoso; Alegoria; Independência Este artigo trata-se de uma das leituras possíveis para a narrativa que dánome à obra de Luís Bernardo Honwana, “Nós matamos o cão-tinhoso”. A história se passa na Moçambique colonial e apresenta uma situação conflituosa e cheia de complexidades: a tarefa de matar um cão, que algumas pessoas da sociedade julgam como “podre” e “velho”, mas, no entanto, delegam a tarefa para um grupo de crianças. Trabalhamos com algumas: Por que o cão precisa morrer? Por que são as crianças que precisam executar essa tarefa? Considerando o contexto colonial, que leitura pode ser feita da imagem do cão? Aqui consideramos que há uma narrativa construída cheia de ambiguidades e, por isso, evocamos o estudo de Walter Benjamin (1984) que trata sobre a “alegoria”. Além de outros autores, tais como Mark Sabine (2010), Fabio Salem Daie (2014), José Luís Cabaço (2009) e Boaventura de Sousa Santos (2003). Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Universidade Federal da Bahia CAPES 2021-10-09 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/11587 10.3895/rl.v23n42.11587 Revista de Letras; v. 23, n. 42 (2021) 2179-5282 0104-9992 10.3895/rl.v23n42 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/11587/8568 Direitos autorais 2021 CC Atribuição 4.0 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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Este artigo trata-se de uma das leituras possíveis para a narrativa que dánome à obra de Luís Bernardo Honwana, “Nós matamos o cão-tinhoso”. A história se passa na Moçambique colonial e apresenta uma situação conflituosa e cheia de complexidades: a tarefa de matar um cão, que algumas pessoas da sociedade julgam como “podre” e “velho”, mas, no entanto, delegam a tarefa para um grupo de crianças. Trabalhamos com algumas: Por que o cão precisa morrer? Por que são as crianças que precisam executar essa tarefa? Considerando o contexto colonial, que leitura pode ser feita da imagem do cão? Aqui consideramos que há uma narrativa construída cheia de ambiguidades e, por isso, evocamos o estudo de Walter Benjamin (1984) que trata sobre a “alegoria”. Além de outros autores, tais como Mark Sabine (2010), Fabio Salem Daie (2014), José Luís Cabaço (2009) e Boaventura de Sousa Santos (2003). |
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