Há uma norma colonizadora, branca e masculina nas produções científicas: deslocamentos epistêmicos feministas e decoloniais
O propósito deste estudo concentra-se em abordar algumas questões que refletem a construção do campo científico, buscando questionar os pressupostos de neutralidade, objetividade, racionalidade e da dualidade entre colonialidade e modernidade. A discussão procurou-se situar historicamente o debate s...
Principais autores: | Ambrosio, Rubia Renata, Batista Tortato, Cíntia de Souza |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2021
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/12158 |
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peri-article-121582022-10-18T23:22:56Z Há uma norma colonizadora, branca e masculina nas produções científicas: deslocamentos epistêmicos feministas e decoloniais Ambrosio, Rubia Renata Batista Tortato, Cíntia de Souza Ciências Humanas. Filosofia. Epistemologia Ciência. Colonialidade. Epistemologia feminista. Modernidade. Pensamento decolonial. O propósito deste estudo concentra-se em abordar algumas questões que refletem a construção do campo científico, buscando questionar os pressupostos de neutralidade, objetividade, racionalidade e da dualidade entre colonialidade e modernidade. A discussão procurou-se situar historicamente o debate sobre a produção de saberes e do conhecimento científico, pontuando a crescente influência das relações de poder, do racismo, do machismo e da hegemonia colonial na compreensão do mundo. O texto parte de uma discussão bibliográfica que resulta de diferentes campos disciplinares e perspectivas analíticas, entre as quais inclui a filosofia da ciência, a sociologia, os estudos pós-coloniais e do eixo principal debatedor: a epistemologia de base feminista e a potência do pensamento/movimento decolonial, que possuem suas especificidades e marcadores de atuação distintos, mas que aqui se encontram em torno de um mesmo ideal que se refere ao questionamento à constituição da ciência e da produção do conhecimento a partir de perspectivas e discursividades indissociáveis de categorias explicativas, como as de gênero, classe, colonialidade, modernidade, etnia e raça. Ao final, buscou-se ressaltar a importância desses estudos para a construção de uma ciência – sociedade democrática, na medida em que se postula novos conceitos, teorias e metodologias que se relacionam com a vida social e com a luta política. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2021-07-16 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliação pelos pares application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/12158 10.3895/cgt.v14n44.12158 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 14, n. 44 (2021); 303-319 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v14n44 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/12158/8314 Direitos autorais 2021 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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O propósito deste estudo concentra-se em abordar algumas questões que refletem a construção do campo científico, buscando questionar os pressupostos de neutralidade, objetividade, racionalidade e da dualidade entre colonialidade e modernidade. A discussão procurou-se situar historicamente o debate sobre a produção de saberes e do conhecimento científico, pontuando a crescente influência das relações de poder, do racismo, do machismo e da hegemonia colonial na compreensão do mundo. O texto parte de uma discussão bibliográfica que resulta de diferentes campos disciplinares e perspectivas analíticas, entre as quais inclui a filosofia da ciência, a sociologia, os estudos pós-coloniais e do eixo principal debatedor: a epistemologia de base feminista e a potência do pensamento/movimento decolonial, que possuem suas especificidades e marcadores de atuação distintos, mas que aqui se encontram em torno de um mesmo ideal que se refere ao questionamento à constituição da ciência e da produção do conhecimento a partir de perspectivas e discursividades indissociáveis de categorias explicativas, como as de gênero, classe, colonialidade, modernidade, etnia e raça. Ao final, buscou-se ressaltar a importância desses estudos para a construção de uma ciência – sociedade democrática, na medida em que se postula novos conceitos, teorias e metodologias que se relacionam com a vida social e com a luta política. |
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