Concentração da oferta de bioeletricidade no Brasil

Este artigo analisou a concentração brasileira da oferta de bioeletricidade, em 2019. Para mensuração utilizou-se a quantidade e a potência instalada das usinas brasileiras de biomassa, disponíveis no Banco de Informações Geracionais (BIG) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2019. Ut...

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Principais autores: Santos Júnior, Edvaldo Pereira, Nunes, Anna Manuella Melo, Araújo, Yuri Rommel Vieira, Martins, Kalyne de Lourdes da Costa, Coelho Junior, Luiz Moreira
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2021
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/12179
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Resumo: Este artigo analisou a concentração brasileira da oferta de bioeletricidade, em 2019. Para mensuração utilizou-se a quantidade e a potência instalada das usinas brasileiras de biomassa, disponíveis no Banco de Informações Geracionais (BIG) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2019. Utilizou-se os indicadores de Razão de Concentração [CR(k)], Índice de Herfindahl–Hirschman (HHI), Entropia de Theil (E) e Coeficiente de Gini (G). O Sudeste apresentou a maior quantidade de termoelétricas de biomassa e maior potência instalada no Brasil, em 2019. O estado de São Paulo foi o mais representativo, focado na cogeração a partir de resíduos agroindustriais. A concentração estadual para quantidade de usinas foi moderada, destacando os oito estados com maior número de firmas, como mostrado pelo CR(8). Os índices HHI’ e E’ apontaram concentração moderada, enquanto G representou desigualdade forte a muito forte. A potência instalada apresentou concentração moderadamente alta, indicado pelo CR(8), HHI, E e G e relacionado ao elevado potencial agroindustrial e florestal da região centro-sul do país. A geração a partir do agroindustrial teve maior concentração, em contrapartida o nível florestal apresentou a menor concentração, associado a distribuição espacial das filiais de grandes empresas do segmento.