A distribuição da rede gravimétrica no Brasil e o desenvolvimento da infraestrutura nacional

No Brasil e em vários países, é possível observar o relacionamento espacial entre o nível de ocupação do uso do solo e a infraestrutura instalada. Partindo-se do pressuposto de que as redes geodésicas servem de apoio para a instalação de algumas infraestruturas (como redes cadastrais municipais), es...

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Principais autores: Castro Júnior, Carlos Alberto Correa e, Ferreira, Nilson Clementino, Guimarães, Gabriel do Nascimento
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2021
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbgeo/article/view/12680
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Resumo: No Brasil e em vários países, é possível observar o relacionamento espacial entre o nível de ocupação do uso do solo e a infraestrutura instalada. Partindo-se do pressuposto de que as redes geodésicas servem de apoio para a instalação de algumas infraestruturas (como redes cadastrais municipais), esse trabalho tem como objetivo investigar o relacionamento entre a atual ocupação territorial com a cobertura espacial da rede gravimétrica brasileira. Além disso, propõe-se uma análise acerca da distribuição de estações gravimétricas e de possíveis empreendimentos hidrelétricos na região da bacia Amazônica. A partir do arcabouço gravimétrico e da Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAAP) procedeu-se à validação do último modelo de ondulação geoidal, o MAPGEO2015. Constatou-se que há uma cobertura de 68,88% do território brasileiro em que o MAPGEO2015 está devidamente validado, onde estão localizados 94,05% dos municípios e residem 89,72% da população. A porção do modelo geoidal não validada está localizada na região centro-noroeste da Amazônia Legal Brasileira, para a qual há o planejamento da implantação de algumas usinas hidrelétricas.