Tecnologias sociais feministas em experiências de mulheres de ocupações urbanas
Este artigo tem como questão central refletir sobre as práticas cotidianas de resistência de mulheres negras e economicamente empobrecidas de ocupações urbanas. Com isso, objetiva-se evidenciar tecnologias sociais feministas de sobrevivência forjadas por essas mulheres, quais sejam, o ato de falar,...
Autor principal: | Isaías, Thaís Lopes Santana |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2022
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/14422 |
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peri-article-144222022-12-30T15:29:43Z Tecnologias sociais feministas em experiências de mulheres de ocupações urbanas Isaías, Thaís Lopes Santana Direito e sociologia jurídica Voz e Autodefinição. Cuidado. Maternidade. Coletividade. Tecnologias sociais feministas. Este artigo tem como questão central refletir sobre as práticas cotidianas de resistência de mulheres negras e economicamente empobrecidas de ocupações urbanas. Com isso, objetiva-se evidenciar tecnologias sociais feministas de sobrevivência forjadas por essas mulheres, quais sejam, o ato de falar, se autodefinir, as dinâmicas de cuidado, maternidade e coletividade. O trabalho é construído a partir de metodologias feministas, e, mais especificamente, do conhecimento situado, interseccionalidade e subalternidade. Ainda, adota-se como métodos a etnografia e realização de roda de conversa e entrevistas semiestruturadas em profundidade. Observa-se, por meio da presente reflexão, o conteúdo político das práticas mencionadas, que reorganizam noções de público, privado, político e pessoal e se desdobram na interpendência como projeto de sociedade, necessariamente vinculado à urgência de revisão minuciosa dos processos sociais de produção e reprodução. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) CAPES 2022-12-30 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/14422 10.3895/cgt.v15n46.14422 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 15, n. 46 (2022); 226-244 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v15n46 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/14422/9363 Direitos autorais 2022 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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Este artigo tem como questão central refletir sobre as práticas cotidianas de resistência de mulheres negras e economicamente empobrecidas de ocupações urbanas. Com isso, objetiva-se evidenciar tecnologias sociais feministas de sobrevivência forjadas por essas mulheres, quais sejam, o ato de falar, se autodefinir, as dinâmicas de cuidado, maternidade e coletividade. O trabalho é construído a partir de metodologias feministas, e, mais especificamente, do conhecimento situado, interseccionalidade e subalternidade. Ainda, adota-se como métodos a etnografia e realização de roda de conversa e entrevistas semiestruturadas em profundidade. Observa-se, por meio da presente reflexão, o conteúdo político das práticas mencionadas, que reorganizam noções de público, privado, político e pessoal e se desdobram na interpendência como projeto de sociedade, necessariamente vinculado à urgência de revisão minuciosa dos processos sociais de produção e reprodução. |
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