Estudo do custo social dos impactos à saúde oriundos das emissões da termelétrica a gás natural na região de Ibirité

A demanda por energia elétrica encontra-se em constante crescimento, visto que está diretamente ligada ao desenvolvimento e modernização da sociedade. Utiliza-se este tipo de energia para iluminação, como força para movimentar motores e máquinas e para o funcionamento de diversos itens elétricos e e...

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Principais autores: Capistrano, Bianca Fabiani, Estanislau, Fidellis Bitencourt Gonzaga Louzada e, Velasquez Cabrera, Carlos Eduardo
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2022
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/14641
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Resumo: A demanda por energia elétrica encontra-se em constante crescimento, visto que está diretamente ligada ao desenvolvimento e modernização da sociedade. Utiliza-se este tipo de energia para iluminação, como força para movimentar motores e máquinas e para o funcionamento de diversos itens elétricos e eletrônicos. Na matriz elétrica Brasileira, apesar da fonte hidrelétrica ser predominante (64,9%), cerca de 9,3% da matriz é composta por termelétricas a gás natural. Neste cenário, encontra-se a termelétrica localizada no município de Ibirité/MG, que utiliza como fonte de energia o gás natural e possui uma capacidade de geração de 226 MW. O presente trabalho analisa os impactos à saúde e a quantificação monetária destes por doenças respiratórias e cardiovasculares que podem ser ocasionadas pelas emissões de poluentes ao redor da usina termelétrica de Ibirité. Tendo em consideração os dados geográficos, meteorológicos e operação da usina para geração de energia elétrica. Para obter os resultados dos impactos gerados, utilizou-se o modelo SIMPACTS (Simplified Approach for Estimating Impacts of Electricity Generation) que considera uma área de 25 km2 ao redor da usina. Este modelo utiliza as características da usina termelétrica (altura da chaminé, velocidade e temperatura do vapor de saída etc.), a emissão de poluentes da usina (SO2, NOX e MP10) e a densidade populacional ao redor da usina, para calcular os custos ocasionados por doenças respiratórias como asma (uso de broncodilatador), sintomas respiratórios crônicos menores, mortalidade infantil e mortalidade aguda.