Ação antimicrobiana de um filme nanocompósito formado por nanocelulose bacteriana e dióxido de titânio

O desenvolvimento de materiais poliméricos com propriedade antimicrobiana tem tido crescimento elevado, impulsionado principalmente pela pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. A nanocelulose bacteriana (CB) é um polissacarídeo produzido e secretado por certos gêneros de bactérias e que a...

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Principais autores: Lopes, Priscilla Vicente, de Liz, Marcus Vinicius, Domingues, Roberta Carolina Pelissari Rizzo, Couto, Gustavo Henrique
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2022
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/15211
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Resumo: O desenvolvimento de materiais poliméricos com propriedade antimicrobiana tem tido crescimento elevado, impulsionado principalmente pela pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. A nanocelulose bacteriana (CB) é um polissacarídeo produzido e secretado por certos gêneros de bactérias e que apresenta propriedades interessantes (alta pureza, biodegradabilidade, biocompatibilidade, dentre outras) para o desenvolvimento de novos materiais com características únicas. O dióxido de titânio (TiO2) é um composto inorgânico industrialmente produzido como um pó branco puro, inodoro, que apresenta algumas características dentre as quais foto atividade, alta estabilidade, além de possuir atividade antimicrobiana, principalmente após irradiação de luz ultravioleta (UV). Visando proporcionar propriedades antimicrobianas aos filmes de nanocelulose produzidos por Komagataeibacter sp., nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) foram incorporadas a filmes circulares de nanocelulose auxiliado por banho ultrassônico. Em seguida, foram realizados ensaios de atividade antimicrobiana em reator fotoquímico utilizando uma cepa bacteriana de referência (Escherichia coli ATCC 8739) diluída em solução salina em contato com os filmes de CB-TiO2 durante 15 minutos, com posterior repique em meio sólido para determinar o número de unidades formadoras de colônias (UFC). Como resultado, foi observado uma inibição de crescimento da E. coli de 98,5% quando em contato com CB-TiO2 na presença de UV-A e inibição de 68,0% na ausência de UV-A, indicando potencial utilização deste biocompósito na criação de novos materiais e superfícies com propriedades antimicrobianas.