Quem é que vai cuidar de mim LGBTQIA+? Retratos de um Cuidado de Si
Através de uma pesquisa intervenção, apresenta-se a caracterização geral dos participantes de uma pesquisa, pois se identificou um percentual expressivo que se autodeclaram LGBTQIA+. O sujeito que cuida está sempre implicado no processo do cuidado e, no caso do cuidado em saúde mental destinado...
Principais autores: | Depole, Bárbara de Fátima, Ferigato, Sabrina Helena |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2022
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15442 |
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peri-article-154422022-12-30T15:29:43Z Quem é que vai cuidar de mim LGBTQIA+? Retratos de um Cuidado de Si Depole, Bárbara de Fátima Ferigato, Sabrina Helena 4.08.00.00-8 Saúde Mental. População LGBTQIA+. Cuidado de Si. Profissionais da Saúde. Através de uma pesquisa intervenção, apresenta-se a caracterização geral dos participantes de uma pesquisa, pois se identificou um percentual expressivo que se autodeclaram LGBTQIA+. O sujeito que cuida está sempre implicado no processo do cuidado e, no caso do cuidado em saúde mental destinado à população LGBTQIA+, essa implicação ganha um caráter singular quando a maioria dos profissionais dedicados a essa prática também fazem parte da população cuidada. Esse cuidado implicado opera por pelo menos três processos: identificação/empatia; pelo desejo de elaboração e enfrentamento dos ciclos da violência e pelo desejo de mudar as práticas de cuidado voltadas para essa população/para si. Assim, concluímos que parte do interesse pelo cuidado da saúde mental da população LGBTQIA+ é motivado pela vivência pessoal e compartilhada de experiências de sofrimento psíquico (cuidado de si e do outro), como consequências de estarem imersos em uma sociedade/cultura que exclui pessoas LGBTQIA+. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Capes 2022-12-30 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15442 10.3895/cgt.v15n46.15442 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 15, n. 46 (2022); 292-318 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v15n46 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15442/9367 Direitos autorais 2022 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Através de uma pesquisa intervenção, apresenta-se a caracterização geral dos participantes de uma pesquisa, pois se identificou um percentual expressivo que se autodeclaram LGBTQIA+. O sujeito que cuida está sempre implicado no processo do cuidado e, no caso do cuidado em saúde mental destinado à população LGBTQIA+, essa implicação ganha um caráter singular quando a maioria dos profissionais dedicados a essa prática também fazem parte da população cuidada. Esse cuidado implicado opera por pelo menos três processos: identificação/empatia; pelo desejo de elaboração e enfrentamento dos ciclos da violência e pelo desejo de mudar as práticas de cuidado voltadas para essa população/para si. Assim, concluímos que parte do interesse pelo cuidado da saúde mental da população LGBTQIA+ é motivado pela vivência pessoal e compartilhada de experiências de sofrimento psíquico (cuidado de si e do outro), como consequências de estarem imersos em uma sociedade/cultura que exclui pessoas LGBTQIA+. |
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