A representatividade da compostagem na destinação dos resíduos orgânicos no Brasil e nordeste brasileiro

Esta pesquisa contextualiza a geração e destinação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, sobretudo na Região Nordeste e a representatividade da compostagem na transformação dos resíduos orgânicos gerados. Para desenvolvimento do trabalho foi feito o levantamento de dados sobre geração, coleta, e d...

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Principais autores: Rodrigues, Andson da Silva, de Souza, Cleiton Rodrigues, Galhardo, Cristiane Xavier, Souza e Silva, Paula Tereza de
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2022
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/15479
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Resumo: Esta pesquisa contextualiza a geração e destinação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, sobretudo na Região Nordeste e a representatividade da compostagem na transformação dos resíduos orgânicos gerados. Para desenvolvimento do trabalho foi feito o levantamento de dados sobre geração, coleta, e destinação final de Resíduos Sólidos Urbanos, entre o período de 2010 a 2018, contidos no Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais e também de informações contidas no Sistema Nacional de Informação em Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional. A geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil registrou um crescimento expressivo, superando a taxa de 29% no período de 2010 a 2018. Com base na série histórica, estima-se uma geração de 100 milhões de toneladas em 2025. Nas cidades da região Nordeste estão presentes mais da metade dos lixões brasileiros. Evidenciou-se a ineficiência do modelo convencional de coleta e gerenciamento dos resíduos centralizado e concentrado pelo Estado às empresas públicas municipais. O tratamento descentralizado de compostagem dos resíduos orgânicos mostrou-se ser uma das ações iniciais e preponderantes para o gerenciamento dos resíduos e redução do impacto ambiental. As Universidades, Comunidades, Organizações não governamentais, associações, empreendedores sociais, públicos e privados apoiados por seus governos, podem contribuir para a adoção massiva da compostagem e de outros métodos adequados de gestão e tratamento dos resíduos.