Meninas e mulheres autistas: completar o espectro é uma questão de gênero
O presente artigo questiona em que medida o padrão de práticas sociais e comportamentos, esperado para as meninas e mulheres, tem trazido um prejuízo ao longo dos anos tanto para o campo dos estudos de gênero, quanto para os estudos de autismo. Questiona-se em que medida a menor quantidade de estud...
Principais autores: | Brunetto, Dayana, Vargas, Gesiele |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2023
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15682 |
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peri-article-156822023-08-06T15:02:13Z Meninas e mulheres autistas: completar o espectro é uma questão de gênero Brunetto, Dayana Vargas, Gesiele Educação Meninas. Mulheres. Transtorno do Espectro Autista. Gênero. Feminismo. O presente artigo questiona em que medida o padrão de práticas sociais e comportamentos, esperado para as meninas e mulheres, tem trazido um prejuízo ao longo dos anos tanto para o campo dos estudos de gênero, quanto para os estudos de autismo. Questiona-se em que medida a menor quantidade de estudos sobre autismo envolvendo meninas e mulheres autistas não foi produzida como uma história interessada na perpetuação do machismo. Esta pesquisa foi realizada em caráter de levantamento bibliográfico, tendo por objetivo evidenciar as diversas ausências da perspectiva feminista de gênero em relação aos aspectos, sintomas e estereotipias do autismo em meninas e mulheres. A partir desta análise é possível perceber lacunas que ainda precisam ser preenchidas e a potência desta perspectiva em provocar questionamentos. A ausência deste tema nos estudos de gênero e do autismo consiste em uma destas problematizações, além de suscitar a crítica à normalização de corpos e práticas, a partir de um olhar feminista para os sistemas de opressão marcados pelo patriarcado. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2023-08-06 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15682 10.3895/cgt.v16n47.15682 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 16, n. 47 (2023); 258-275 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v16n47 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/15682/9699 Direitos autorais 2023 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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O presente artigo questiona em que medida o padrão de práticas sociais e comportamentos, esperado para as meninas e mulheres, tem trazido um prejuízo ao longo dos anos tanto para o campo dos estudos de gênero, quanto para os estudos de autismo. Questiona-se em que medida a menor quantidade de estudos sobre autismo envolvendo meninas e mulheres autistas não foi produzida como uma história interessada na perpetuação do machismo. Esta pesquisa foi realizada em caráter de levantamento bibliográfico, tendo por objetivo evidenciar as diversas ausências da perspectiva feminista de gênero em relação aos aspectos, sintomas e estereotipias do autismo em meninas e mulheres. A partir desta análise é possível perceber lacunas que ainda precisam ser preenchidas e a potência desta perspectiva em provocar questionamentos. A ausência deste tema nos estudos de gênero e do autismo consiste em uma destas problematizações, além de suscitar a crítica à normalização de corpos e práticas, a partir de um olhar feminista para os sistemas de opressão marcados pelo patriarcado. |
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