A Síndrome de Burnout e os níveis de atividade física em policiais militares ambientais de Alagoas, Brasil
OBJETIVO: Verificar a relação entre a Síndrome de Burnout e os níveis de atividade física de policiais militares ambientais do Estado de Alagoas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, realizado no Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Alagoas, com 30 policiais de ambos os sexos. Aplicou-se u...
Principais autores: | da Rocha, Diogo Ferreira, Cavalcante Neto, Jorge Lopes |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2014
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/1803 |
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peri-article-18032016-07-03T07:45:26Z A Síndrome de Burnout e os níveis de atividade física em policiais militares ambientais de Alagoas, Brasil da Rocha, Diogo Ferreira Cavalcante Neto, Jorge Lopes OBJETIVO: Verificar a relação entre a Síndrome de Burnout e os níveis de atividade física de policiais militares ambientais do Estado de Alagoas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, realizado no Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Alagoas, com 30 policiais de ambos os sexos. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Inventário de Maslach para avaliação de Burnout (MBI). Utilizou-se a estatística descritiva, Odds Ratio (OR) bruto e ajustado com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Houve um predomínio de indivíduos do sexo masculino, uma frequência superior de militares com carga horária semanal acima de 40 horas semanais, além de que a maioria (66,7%) afirmou que a profissão de policial interfere em suas vidas pessoais. Na análise sobre a Síndrome de Burnout, entre as três fases (exaustão emocional, despersonalização e a satisfação com o trabalho), houve um maior escore para exaustão emocional (M=21,20±6,44DP), que indica altos índices de fadiga. Apesar de exercerem mais de uma atividade laboral, os dados do IPAQ revelou que 60% dos militares foram enquadrados como ativos, o que pode ter uma relação com a não detecção da Síndrome de Burnout. Contudo, não foram encontradas associações significativas das variáveis de estudo com a utilização do OR. CONCLUSÕES: Não foram evidenciados possíveis casos da Síndrome de Burnout entre os sujeitos investigados. A maioria dos policiais foi classificada como fisicamente ativos, enquanto que os mesmos evidenciaram que há uma necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho oferecidas no serviço militar, o que implicaria diretamente na melhoria da saúde e qualidade de vida desses militares. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2014-03-18 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/1803 10.3895/S2175-08582014000100004 Revista Brasileira de Qualidade de Vida; v. 6, n. 1 (2014) 2175-0858 10.3895/S2175-085820140001 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/1803/1173 Direitos autorais 2016 CC-BY http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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OBJETIVO: Verificar a relação entre a Síndrome de Burnout e os níveis de atividade física de policiais militares ambientais do Estado de Alagoas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, realizado no Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Alagoas, com 30 policiais de ambos os sexos. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Inventário de Maslach para avaliação de Burnout (MBI). Utilizou-se a estatística descritiva, Odds Ratio (OR) bruto e ajustado com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Houve um predomínio de indivíduos do sexo masculino, uma frequência superior de militares com carga horária semanal acima de 40 horas semanais, além de que a maioria (66,7%) afirmou que a profissão de policial interfere em suas vidas pessoais. Na análise sobre a Síndrome de Burnout, entre as três fases (exaustão emocional, despersonalização e a satisfação com o trabalho), houve um maior escore para exaustão emocional (M=21,20±6,44DP), que indica altos índices de fadiga. Apesar de exercerem mais de uma atividade laboral, os dados do IPAQ revelou que 60% dos militares foram enquadrados como ativos, o que pode ter uma relação com a não detecção da Síndrome de Burnout. Contudo, não foram encontradas associações significativas das variáveis de estudo com a utilização do OR. CONCLUSÕES: Não foram evidenciados possíveis casos da Síndrome de Burnout entre os sujeitos investigados. A maioria dos policiais foi classificada como fisicamente ativos, enquanto que os mesmos evidenciaram que há uma necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho oferecidas no serviço militar, o que implicaria diretamente na melhoria da saúde e qualidade de vida desses militares. |
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