ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS DO SETOR DE LINHA BRANCA

A literatura que trata da Estratégia Tecnológica (ET), embora tenha evoluído, ainda pode ser considerada incipiente. As lacunas são ainda maiores quando se consideram as relações entre ETs de diferentes empresas, como é o caso de montadoras e de fornecedores em cadeias de suprimentos. Neste contexto...

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Principais autores: Cerra, Aline Lamon, Maia, Jonas Lucio, Filho, Alceu Gomes Alves
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2008
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/article/view/196
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Resumo: A literatura que trata da Estratégia Tecnológica (ET), embora tenha evoluído, ainda pode ser considerada incipiente. As lacunas são ainda maiores quando se consideram as relações entre ETs de diferentes empresas, como é o caso de montadoras e de fornecedores em cadeias de suprimentos. Neste contexto, o objetivo deste artigo é identificar e analisar a ET de uma montadora do setor de linha branca no contexto de sua cadeia de suprimentos. Para isso, também são estudados três de seus fornecedores diretos (de primeiro nível). Os principais resultados deste estudo mostram que a montadora tende a contribuir para o desenvolvimento tecnológico brasileiro, na medida em que realiza atividades locais de P&D, e ainda, o faz em conjunto com fornecedores. Dentre esses fornecedores, têm-se empresas que dominam o conteúdo tecnológico de componentes importantes para produtos de linha branca e, também, um conjunto de empresas nacionais de pequeno porte, as chamadas empresas familiares. A montadora deve despender esforços para desenvolver os fornecedores menos capacitados (passando-lhes conhecimentos) e garantir um desempenho adequado dos mesmos. Assim, pode-se dizer que a cadeia de suprimentos (composta por um conjunto heterogêneo de empresas) influencia sua ET.