O PASSADO E A NECESSIDADE DE RUPTURA NO DISCURSO DA IMPRENSA SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES
Este artigo analisa a função da representação do passado no discurso de jornais sobre a privatização das telecomunicações no Brasil. Por meio dos referenciais teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa, observamos a inserção do acontecimento da privatização num eixo temporal em q...
Autor principal: | Filho, Fernando Felício Pachi |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2014
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2400 |
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peri-article-24002014-12-03T14:40:04Z O PASSADO E A NECESSIDADE DE RUPTURA NO DISCURSO DA IMPRENSA SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES Filho, Fernando Felício Pachi Este artigo analisa a função da representação do passado no discurso de jornais sobre a privatização das telecomunicações no Brasil. Por meio dos referenciais teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa, observamos a inserção do acontecimento da privatização num eixo temporal em que a representação do passado contribui para que a privatização seja considerada uma ruptura, um evento fundador. Isso ocorre porque há reforço do discurso sobre a incapacidade de o Estado de gerir estas empresas, fator que teria levado ao caos nas telecomunicações e prejudicado a vida dos consumidores-cidadãos brasileiros. Alimenta-se assim o imaginário de um passado maléfico para a sociedade, devendo, portanto ser rejeitado em sua continuidade. Por esta razão, promove-se no discurso uma ruptura com este passado, estabelecendo na privatização o símbolo do novo. Naturaliza-se assim um sentido negativo para o passado. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2014-10-13 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2400 10.3895/rl.v0n10.2400 Revista de Letras; n. 10 (2008) 2179-5282 0104-9992 10.3895/rl.v0n10 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2400/1535 Direitos autorais 2014 Fernando Felício Pachi Filho http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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Este artigo analisa a função da representação do passado no discurso de jornais sobre a privatização das telecomunicações no Brasil. Por meio dos referenciais teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa, observamos a inserção do acontecimento da privatização num eixo temporal em que a representação do passado contribui para que a privatização seja considerada uma ruptura, um evento fundador. Isso ocorre porque há reforço do discurso sobre a incapacidade de o Estado de gerir estas empresas, fator que teria levado ao caos nas telecomunicações e prejudicado a vida dos consumidores-cidadãos brasileiros. Alimenta-se assim o imaginário de um passado maléfico para a sociedade, devendo, portanto ser rejeitado em sua continuidade. Por esta razão, promove-se no discurso uma ruptura com este passado, estabelecendo na privatização o símbolo do novo. Naturaliza-se assim um sentido negativo para o passado. |
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