Capitalismo, mercado de trabalho e distribuição de riqueza
Este artigo objetiva discutir mercado de trabalho e emprego na sociedade capitalista brasileira, tendo como base o desenvolvimento societal com o crescimento populacional urbano pela expansão da industrialização e a partir de políticas públicas geradas no final do séc. XX e, início do séc. XXI, nas...
Autor principal: | Laudares , João Bosco |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2010
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2563 |
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peri-article-25632014-12-10T14:01:42Z Capitalismo, mercado de trabalho e distribuição de riqueza Laudares , João Bosco Este artigo objetiva discutir mercado de trabalho e emprego na sociedade capitalista brasileira, tendo como base o desenvolvimento societal com o crescimento populacional urbano pela expansão da industrialização e a partir de políticas públicas geradas no final do séc. XX e, início do séc. XXI, nas suas dimensões neoliberais cultural, política e econômica. Com o acirramento de desregulamentações e flexibilização do Direito do Trabalho e considerando o desemprego não só conjuntural, mas também estrutural, intensifica-se o debate do final do emprego formal, com crescente exclusão social e aumento da pobreza, devido á concentração de renda e aumento da carga tributária. A prevalência do capital financeiro especulativo, em detrimento do capital produtivo, impede o crescimento do trabalho e emprego na produção de riqueza e erradicação da pobreza, assim ficando reduzida a população inserida no mundo do trabalho. O primado do trabalho e do emprego é ameaçado por três parâmetros: tecnológico, organizacional e mercadológico, perpassando por eles a variável da globalização, com hegemonia cultural e política do capitalismo neo-liberal, após a derrocada do socialismo real. Assim, a população que constitui o “exército ativo”, na análise marxista, diminui com o conseqüente aumento do “exército de reserva”, configurando-se o desemprego como um parâmetro permanente na economia, especialmente, depois da década de 70, do século passado com o fim do Estado de Bem Estar Social e da era do pleno emprego. Desta forma será discutida a expansão capitalista, e a impossibilidade da distribuição de riqueza no capitalismo. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2010-12-13 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2563 10.3895/rts.v6n11.2563 Revista Tecnologia e Sociedade; v. 6, n. 11 (2010) Revista Tecnologia e Sociedade; v. 6, n. 11 (2010) 1984-3526 1809-0044 10.3895/rts.v6n11 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2563/1668 Direitos autorais 2010 CC-BY http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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Este artigo objetiva discutir mercado de trabalho e emprego na sociedade capitalista brasileira, tendo como base o desenvolvimento societal com o crescimento populacional urbano pela expansão da industrialização e a partir de políticas públicas geradas no final do séc. XX e, início do séc. XXI, nas suas dimensões neoliberais cultural, política e econômica. Com o acirramento de desregulamentações e flexibilização do Direito do Trabalho e considerando o desemprego não só conjuntural, mas também estrutural, intensifica-se o debate do final do emprego formal, com crescente exclusão social e aumento da pobreza, devido á concentração de renda e aumento da carga tributária. A prevalência do capital financeiro especulativo, em detrimento do capital produtivo, impede o crescimento do trabalho e emprego na produção de riqueza e erradicação da pobreza, assim ficando reduzida a população inserida no mundo do trabalho. O primado do trabalho e do emprego é ameaçado por três parâmetros: tecnológico, organizacional e mercadológico, perpassando por eles a variável da globalização, com hegemonia cultural e política do capitalismo neo-liberal, após a derrocada do socialismo real. Assim, a população que constitui o “exército ativo”, na análise marxista, diminui com o conseqüente aumento do “exército de reserva”, configurando-se o desemprego como um parâmetro permanente na economia, especialmente, depois da década de 70, do século passado com o fim do Estado de Bem Estar Social e da era do pleno emprego. Desta forma será discutida a expansão capitalista, e a impossibilidade da distribuição de riqueza no capitalismo. |
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