A polarização dos corpos desejantes
O presente artigo resulta do interesse na investigação sobre as relações de poder associadas à subjetividade dos corpos. Para tanto, desenvolveu-se uma análise com base no filme Meninos não Choram sob a direção de Kimberly Pierce, obra artística que contribui para o processo de questionamento de dis...
Autor principal: | da Silva Lopes Martins, Guaraci |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2011
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/6121 |
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Resumo: |
O presente artigo resulta do interesse na investigação sobre as relações de poder associadas à subjetividade dos corpos. Para tanto, desenvolveu-se uma análise com base no filme Meninos não Choram sob a direção de Kimberly Pierce, obra artística que contribui para o processo de questionamento de discursos que tendem à manutenção de hierarquias socialmente construídas e manifestadas em diferentes formas de opressão contra o feminino. Ainda que seja alvo de discriminação, de exclusão, de evasão escolar, esta temática permanece à margem das discussões no ambiente escolar. Considera-se que ao contrariar normas e regras que transitam pela via dos discursos, tal como Brandon/Tenna, protagonista do referido filme, muitos estudantes também desestabilizam limites de fronteira entre o masculino/ feminino. Assim, o filme analisado é um estímulo à reflexão sobre as identificações consideradas arbitrárias acerca da heteronormatividade e sobre a urgente necessidade de estratégias políticas e pedagógicas comprometidas com novas abordagens sobre os processos socioculturais envolvidos na construção das identidades. |
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