Contrastes e similaridades: um olhar de gênero sobre cursos de engenharias e licenciaturas da UTFPR e da UFBA
O objetivo deste artigo é apresentar dados relativos à participação masculina e feminina nos cursos de Engenharia Civil e Mecânica e Licenciaturas em Letras e Matemática da UTFPR e da UFBA. Para este estudo, utilizaremos o método quantitativo com base em informações obtidas junto às duas instituiçõe...
Principais autores: | Salete Casagrande, Lindamir, Maria Freire de Lima e Souza, Ângela |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2016
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/6200 |
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Resumo: |
O objetivo deste artigo é apresentar dados relativos à participação masculina e feminina nos cursos de Engenharia Civil e Mecânica e Licenciaturas em Letras e Matemática da UTFPR e da UFBA. Para este estudo, utilizaremos o método quantitativo com base em informações obtidas junto às duas instituições. Os resultados aqui apresentados integram a primeira etapa da pesquisa para a realização do estágio de pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos sobre Mulheres, Gênero e Feminismo – PPGNEIM da Universidade Federal da Bahia – UFBA, cujo objetivo é analisar as engenharias e licenciaturas da UTFPR e UFBA sob a perspectiva de gênero. O estudo compreende duas etapas: a primeira, de cunho quantitativo, visa construir o panorama desta participação nos referidos cursos e tem os resultados aqui apresentados. A segunda etapa, de enfoque qualitativo, pretende conhecer os motivos pelos quais homens e mulheres optam por um ou outro curso, bem como as dificuldades e facilidades enfrentadas por eles e elas para se manter nos cursos escolhidos, considerando seus respectivos contextos socioculturais. Os dados apontam que as mulheres são a minoria nas Engenharias, de modo especial na Engenharia Mecânica onde os números raramente atingem 15%. No que tange as licenciaturas, elas são maioria absoluta em Letras, porém em Matemática os números oscilam bastante e ficam próximos. É importante demarcar que diferenças regionais e/ou culturais parecem não alterar a distribuição desigual de homens e mulheres nos cursos analisados, em duas instituições contrastantes em muitos aspectos. Os resultados aqui apresentados indicam a relevância da realização da segunda etapa da pesquisa. |
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