Futebol para quê? – Arenas da copa como uma estética pós-desenvolmentista

A construção de novas arenas para a Copa do Mundo 2014 no Brasil suscitou inúmeros questionamentos, sobretudo em relação àquelas apontadas como potenciais “elefantes brancos”, como é o caso do Estádio Mané Garrincha (Brasília), da Arena Pantanal (Cuiabá) e da Arena da Amazônia (Manaus). Com base nis...

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Principais autores: Leão, André Luiz Maranhão de Souza, Ferreira, Bruno Rafael Torres, Camargo, Thiago Ianatoni, Moura, Bruno Melo, Franco, Suélen Matozo
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2018
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/7088
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Resumo: A construção de novas arenas para a Copa do Mundo 2014 no Brasil suscitou inúmeros questionamentos, sobretudo em relação àquelas apontadas como potenciais “elefantes brancos”, como é o caso do Estádio Mané Garrincha (Brasília), da Arena Pantanal (Cuiabá) e da Arena da Amazônia (Manaus). Com base nisto, debruçamo-nos sobre a seguinte questão investigativa: Quais argumentos constituem os discursos acerca das arenas de Manaus, Cuiabá e Brasília? Para esta finalidade, acessamos três posições discursivas (oficial, da sociedade e da mídia), por meio de uma Análise de Discurso Foucaultiana de entrevistas e observação direta, realizadas in loco, bem como de dados documentais. Encontramos na concepção foucaultiana de estética da existência e na Teoria do Pós-desenvolvimento caminhos para a interpretação dos achados, que convergiram para uma formação discursiva que diz respeito a uma lógica de desenvolvimento que busca, antes de um crescimento em si, uma imagem de modernidade compatível com um parâmetro global.