A coleta seletiva à luz da PNRS nos estados brasileiros: uma revisão sistemática integrativa

A presente pesquisa objetivou analisar a situação atual da coleta seletiva à luz da PNRS nos estados brasileiros. O surgimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010, estabeleceu a gestão compartilhada dos resíduos sólidos gerados, bem como apontou sobre a necessidade do incent...

ver descrição completa

Principais autores: Kuhn, Nuvea, Botelho, Louise de Lira Roedel, Alves, Alcione Aparecida de Almeida
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2018
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/7628
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Resumo: A presente pesquisa objetivou analisar a situação atual da coleta seletiva à luz da PNRS nos estados brasileiros. O surgimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010, estabeleceu a gestão compartilhada dos resíduos sólidos gerados, bem como apontou sobre a necessidade do incentivo à criação de cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, tal como a inserção social do catador por meio da geração de trabalho e renda. Percebe-se na atividade da coleta seletiva uma funcionalidade capaz de subsidiar financeiramente muitos catadores além de auxiliar na sustentabilidade municipal por meio do aporte ambiental. Por meio de uma revisão sistemática integrativa, foi realizado um levantamento dos principais artigos produzidos nos últimos seis anos (2012-2017) nas plataformas Scielo e Periódico Capes, que contemplaram as temáticas: cooperativas de catadores de resíduos sólidos, resíduos sólidos urbanos e coleta seletiva. A revisão sistemática integrativa permitiu auferir que a maior parte dos municípios nos estados brasileiros encontra-se com dificuldades para se adaptar à PNRS, inclusive para implementar a coleta seletiva de forma efetiva, bem como os munícipes apesar de estarem participando mais assiduamente do processo, não tem por hábito separar os resíduos secos dos úmidos. Por outro lado percebeu-se na figura do catador um agente ambiental, capaz de prover aspectos benéficos ao meio ambiente por meio de sua atuação, e na formação de cooperativas de catadores, um importante meio no estímulo a empregabilidade, renda e inclusão social desses profissionais.