Os Institutos Federais de Educação e o Sistema Nacional de Inovação: a infraestrutura acadêmica de pesquisa como contribuição ao processo de inovação nacional

Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento exploratório sobre as características físicas e humanas das infraestruturas de pesquisa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), tendo em vista que a recente transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica –...

ver descrição completa

Principais autores: de melo, josé Nilton, da Silva, Gabriel Francisco, de Santana, José Ricardo
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2019
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/8449
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Resumo: Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento exploratório sobre as características físicas e humanas das infraestruturas de pesquisa dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), tendo em vista que a recente transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica – CEFETs e das Escolas Agrotécnicas Federais em IFs trouxe alguns desafios, dentre eles a necessidade de adequar a infraestrutura de pesquisa herdada a fim de cumprir a nova missão institucional. Desta forma, quais as principais características das infraestruturas de pesquisa dos IFs e qual o perfil dos recursos humanos existente nelas? O trabalho busca responder essas questões apresentando e interpretando os dados primários oriundos do mapeamento inédito realizado pelo MCTIC/CNPq/IPEA, os quais foram disponibilizados pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura (DISET-IPEA). Do total de 1760 infraestruturas de pesquisa que participaram do levantamento geral, 61 pertencem aos IFs, sendo esta a base de dados utilizada. O presente estudo mostrou que os IFs possuem uma forte associação com as áreas de ciências exatas, da terra e engenharias, demonstrando um grande potencial de aproximação das atividades de ensino e pesquisa com as demandas tecnológicas do mercado, sobretudo da indústria, o que poderá contribuir para a construção de um Sistema Nacional de Inovação mais moderno, dinâmico e competitivo. Contudo, ainda necessita de incentivos para tornar seus espaços físicos maiores, atrair mais estudantes de graduação, pesquisadores com vínculos de bolsistas e celetistas e também melhorar a gestão financeira de seus laboratórios.