“Essas pretinhas intrusas que não se aquietam”: os efeitos psicossociais do racismo sofrido por mulheres negras nordestinas que moram no oeste de Santa Catarina

O Sul do Brasil, especificamente o oeste de Santa Catarina, por ser composto por uma população majoritariamente branca, é cenário de inúmeras manifestações do racismo em nossa cultura, articulado igualmente com as desigualdades de gênero e a xenofobia. Este estudo objetivou compreender os efeitos ps...

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Principais autores: Köfer, Erika Fernanda, Schuck, Anderson Luis, Risson, Ana Paula, Mahl, Álvaro Cielo
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2019
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9507
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spelling peri-article-95072022-10-18T23:23:10Z “Essas pretinhas intrusas que não se aquietam”: os efeitos psicossociais do racismo sofrido por mulheres negras nordestinas que moram no oeste de Santa Catarina Köfer, Erika Fernanda Schuck, Anderson Luis Risson, Ana Paula Mahl, Álvaro Cielo Psicologia; Psicologia Social; Papéis e Estruturas Sociais Racismo; Efeitos Psicossociais; Mulheres nordestinas; Psicanálise O Sul do Brasil, especificamente o oeste de Santa Catarina, por ser composto por uma população majoritariamente branca, é cenário de inúmeras manifestações do racismo em nossa cultura, articulado igualmente com as desigualdades de gênero e a xenofobia. Este estudo objetivou compreender os efeitos psicossociais do racismo sofrido por mulheres nordestinas que moram no Oeste de Santa Catarina, observando o processo de colonização e as possibilidades de enfrentamento desta realidade no contexto local. O processo de pesquisa envolveu entrevistas em profundidade com 4 mulheres negras e nordestinas, que moram em cidades do oeste catarinense, sendo a análise e discussão dos dados a partir do método psicanalítico. De modo geral pode-se observar que os padrões normativos de branquitude impactam na subjetividade e nas relações que estas mulheres mantêm com a realidade social, ocasionando efeitos de negação e rejeição do corpo negro, mas também configuram modos de visibilidade e resistência. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Não se aplica 2019-07-23 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9507 10.3895/cgt.v12n40.9507 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 12, n. 40 (2019); 45-61 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v12n40 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9507/6417 Direitos autorais 2019 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
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