Anita Canavarro (Anna Canavarro Benite) fala aos Cadernos de Gênero e Tecnologia
Nesta edição dos CGT apresentaremos a entrevista com a Química, professora universitária e pesquisadora de gênero e raça Anna Canavarro Benite conhecida pelo nome social Anita Canavarro. Anita é, sem dúvidas, uma mulher que faz diferença. Seu trabalho para a inclusão e respeito às pessoas negras no...
Autor principal: | Casagrande, Lindamir Salete |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2019
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9874 |
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peri-article-98742019-07-04T13:36:36Z Anita Canavarro (Anna Canavarro Benite) fala aos Cadernos de Gênero e Tecnologia Casagrande, Lindamir Salete Mulher negra; Feminismo; Representatividade. Nesta edição dos CGT apresentaremos a entrevista com a Química, professora universitária e pesquisadora de gênero e raça Anna Canavarro Benite conhecida pelo nome social Anita Canavarro. Anita é, sem dúvidas, uma mulher que faz diferença. Seu trabalho para a inclusão e respeito às pessoas negras no espaço acadêmico é fundamental para o enfrentamento e diminuição de preconceitos como o racismo, machismo e homofobia e, com isso, buscar a diminuição das desigualdades sociais. Anita compartilha conosco um pouco de sua história de vida e seu conhecimento. Sua trajetória é de lutas, conquistas e desafios, desafios que não são impostos aos homens e mulheres brancas e, alguns deles não se apresentam aos homens negros. As mulheres negras são as que mais necessitam empregar forças para superar tais obstáculos, uma vez que eles são maiores e mais frequentes, forças estas que poderiam ser destinadas aos estudos e pesquisas. Ser mulher cientista não é uma tarefa simples. Ser mulher negra e cientista é ainda mais difícil, porém, não impossível. Como nos diz Anita “Ser uma cientista é ato de contra hegemonia, é também dizer a outras de nós que venham, que podem.” Estudos demonstram a importância da representatividade em determinadas áreas de conhecimento para incentivar mulheres, dentre elas, mulheres negras e indígenas, homens negros e indígenas a sonharem e buscarem se inserir nestes espaços. Anita, sem dúvidas, é um destes exemplos que podem estimular muitas meninas/moças/mulheres a ingressar nas carreiras científicas que são sim lugar para elas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2019-06-29 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9874 10.3895/cgt.v12n39.9874 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 12, n. 39 (2019); 5-16 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v12n39 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9874/6313 Direitos autorais 2019 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Nesta edição dos CGT apresentaremos a entrevista com a Química, professora universitária e pesquisadora de gênero e raça Anna Canavarro Benite conhecida pelo nome social Anita Canavarro. Anita é, sem dúvidas, uma mulher que faz diferença. Seu trabalho para a inclusão e respeito às pessoas negras no espaço acadêmico é fundamental para o enfrentamento e diminuição de preconceitos como o racismo, machismo e homofobia e, com isso, buscar a diminuição das desigualdades sociais. Anita compartilha conosco um pouco de sua história de vida e seu conhecimento. Sua trajetória é de lutas, conquistas e desafios, desafios que não são impostos aos homens e mulheres brancas e, alguns deles não se apresentam aos homens negros. As mulheres negras são as que mais necessitam empregar forças para superar tais obstáculos, uma vez que eles são maiores e mais frequentes, forças estas que poderiam ser destinadas aos estudos e pesquisas. Ser mulher cientista não é uma tarefa simples. Ser mulher negra e cientista é ainda mais difícil, porém, não impossível. Como nos diz Anita “Ser uma cientista é ato de contra hegemonia, é também dizer a outras de nós que venham, que podem.” Estudos demonstram a importância da representatividade em determinadas áreas de conhecimento para incentivar mulheres, dentre elas, mulheres negras e indígenas, homens negros e indígenas a sonharem e buscarem se inserir nestes espaços. Anita, sem dúvidas, é um destes exemplos que podem estimular muitas meninas/moças/mulheres a ingressar nas carreiras científicas que são sim lugar para elas. |
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