Efeito dos parâmetros de revenido na resistência à corrosão do aço inoxidável AISI 420
Uma melhora nas propriedades mecânicas de aços inoxidáveis martensíticos pode ser obtida através dos tratamentos de têmpera e revenido. Os aços inoxidáveis martensiticos temperados são, em geral, mais resistentes à corrosão que para outros tratamentos térmicos. O tratamento de revenimento apesar de...
Principais autores: | Anderle, Cezar Augusto Nimberg, Iida, Fernando Massaru |
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Formato: | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
2020
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10223 |
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Resumo: |
Uma melhora nas propriedades mecânicas de aços inoxidáveis martensíticos pode ser obtida através dos tratamentos de têmpera e revenido. Os aços inoxidáveis martensiticos temperados são, em geral, mais resistentes à corrosão que para outros tratamentos térmicos. O tratamento de revenimento apesar de causar uma diminuição na dureza, também causa precipitação de carbonetos ricos em cromo, o que pode diminuir a resistência à corrosão desses aços. Este trabalho consistiu na avaliação da resistência à corrosão do aço AISI 420 em condições diferentes de temperatura e tempo de revenido. Este aço tem aplicação na indústria de ferramental cirúrgico, petrolífera, petroquímica e química, em condições restritas. O conhecimento dos efeitos dos parâmetros de revenido na resistência à corrosão, para o dado material, facilita a seleção, bem como direciona o uso do mesmo, segundo seu desempenho. O meio eletrolítico selecionado foi o NaCl (0,5 mol.dm-3). A metodologia utilizada consistiu em avaliar amostras submetidas à condição de têmpera ao ar (1000oC; 20 minutos) e posterior revenimento (300°C, 450°C e 600°C; 1 hora, 2 horas e 3 horas). Os parâmetros de revenimento foram obtidos através do levantamento das curvas de revenido (temperatura versus dureza do material). Após os tratamentos térmicos, foram realizados os ensaios eletroquímicos para cada amostra. Como esses não foram suficientes para comparar as resistências à corrosão, as regiões corroídas foram quantificadas através da utilização de um rugosímetro. Os resultados mostraram que o tempo e a temperatura foram significativos para as resistências à corrosão e dureza. A maior dureza encontrada foi para a amostra temperada, porém sem grandes perdas de dureza para alguns tempos de revenimento. Quanto maiores a temperatura de revenido, maiores os percentuais de áreas corroídas, assim como sua profundidade. Em se tratando de área corroída, a amostra temperada e as amostras tratadas em baixa temperatura e baixo tempo apresentaram comportamento semelhante, com menor percentual de área corroído. Para o caso de corrosão localizada, a temperatura e tempo de revenimento que apresentaram o melhor comportamento foi de 300°C durante 3 horas, com área corroída percentualmente maior do que para baixos tempos, porém com profundidade inferior. |
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