Análise numérica dos deslocamentos e rotações em uma sapata corrida apoiada em solo arenoso, devido a escavação de um subsolo contido por uma parede-diafragma

Por meio de uma simulação hipotética em Método dos Elementos Finitos (MEF) realizada no programa Abaqus, esta pesquisa apresenta uma análise qualitativa dos deslocamentos e rotações ocorridos em uma sapata corrida apoiada em solo arenoso, devido a escavação de um subsolo contido por uma parede diafr...

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Autor principal: Zanin, Jancer Renan
Formato: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2020
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/15753
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Resumo: Por meio de uma simulação hipotética em Método dos Elementos Finitos (MEF) realizada no programa Abaqus, esta pesquisa apresenta uma análise qualitativa dos deslocamentos e rotações ocorridos em uma sapata corrida apoiada em solo arenoso, devido a escavação de um subsolo contido por uma parede diafragma. Utilizou-se correlações com o índice de resistência a compressão disponíveis na literatura para designação dos solos arenosos e determinação dos seus parâmetros. Para o início das modelagens foi necessário a determinação da capacidade de carga do solo e da altura da parede-diafragma. O modelo constitutivo adotado na pesquisa foi o de Drucker-Prager e para efeitos de análise, fez-se necessário a simulação em dois modelos: um desconsiderando-se o elemento de contenção, analisando os recalques sem sua interferência, e outro levando em consideração a parede-diafragma para que possibilite verificar os deslocamentos e rotações da sapata corrida. Na modelagem sem a parede-diafragma, comparou-se os recalques obtidos na simulação sem a parede-diafragma com os recalques estimados pelos métodos semi-empíricos de Schmertmann (1970) e Schmertmann et al. (1978), constatando que apesar de serem considerados métodos conservativos, estes métodos previram recalques menores em areias menos resistentes e intermediários em areias mais resistentes. Já na modelagem com a parede-diafragma verificou-se que as rotações que a sapata corrida sofreu aumentam durante as etapas de escavação do subsolo, ocorrendo no sentido anti-horário nas areias mais resistentes, enquanto que nas simulações em areias menos resistentes sentido horário. A principal justificativa para o comportamento tanto dos deslocamentos como das rotações no modelo com a parede-diafragma é a movimentação do solo, constando-se que quanto mais resistente a areia menor o rearranjo das partículas de solo. Ressalta-se que a expectativa era que a parede-diafragma e a sapata corrida fossem as responsáveis pelo rearranjo do solo e não o contrário.