Anarquismo individualista e filosofias da natureza: análise da revista espanhola Estudios (1928-1937)
In this paper, I assume the theoretical-methodological premise that interprets science and technology as historically and socially situated practices, recognizing that there is no separation between science and politics, since one dimension feeds the other. I understand, therefore, that different wo...
Autor principal: | Lima, Nabylla Fiori de |
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Formato: | Tese |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
2021
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25450 |
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riut-1-254502021-07-03T06:04:13Z Anarquismo individualista e filosofias da natureza: análise da revista espanhola Estudios (1928-1937) Individualist anarchism and philosophies of nature: analysis of the spanish journal Estudios (1928-1937) Lima, Nabylla Fiori de Queluz, Gilson Leandro https://orcid.org/0000-0002-0728-1218 http://lattes.cnpq.br/9402463923848550 Gruner, Clovis Mendes http://lattes.cnpq.br/4400370278287507 Accioly e Silva, Doris http://lattes.cnpq.br/6974838586994486 Meneghetti, Francis Kanashiro https://orcid.org/0000-0003-0327-2872 http://lattes.cnpq.br/8238451312475074 Queluz, Gilson Leandro https://orcid.org/0000-0002-0728-1218 http://lattes.cnpq.br/9402463923848550 Jarek, Marcio http://lattes.cnpq.br/4520414020505730 Anarquismo Filosofia da natureza Romantismo Periódicos - Espanha Liberdade Humanidade - Emancipação Anarchism Philosophy of nature Romanticism Periodicals - Espanha Liberty Humanity - Emancipation CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Sociais e Humanidades In this paper, I assume the theoretical-methodological premise that interprets science and technology as historically and socially situated practices, recognizing that there is no separation between science and politics, since one dimension feeds the other. I understand, therefore, that different worldviews will also constitute different conceptions of science and technology. Thus, based on the typology established by Michael Löwy and Robert Sayre about romanticism, I consider that in the criticisms they invested against capitalist society and in the practical proposals they made with the intention of building other ways of living, the Spanish anarchist journal Estudios’ (1928-1937) writers and illustrators approach romantic thought. This work aimed, from selected articles of the journal, to identify affinities – between the individualistic anarchism under construction by the journal and the romantic worldview – that converge to the constitution of philosophies of nature based on libertarian romanticism. The journal’s contributors pointed to a concept of nature in constant transformation and the search for balance. This conception would be allied to the ideas of evolution and revolution present in the journal’s discussions, in which mutual support and freedom would be considered factors of evolution and emancipation of humanity. From these reflections, the anarchists pointed to practices that corresponded to the natural movements and the ideal of libertarian society, passing through the issues of Neomalthusianism and eugenics, free love and sexuality, education, scientific and technological dissemination, naturism and vegetarianism, economics, anationalism, antimilitarism and the arts. The journal also cared about the constitution of libertarian bodies and subjectivities. Through the press, workers not only disseminated scientific knowledge – according to their political assumptions – but also made it possible to reflect and build new knowledge. Understanding that domination of nature is related to domination among humans, anarchists assumed the premise of the need to establish another relationship with the natural environment, starting from a life in harmony with nature and the building of a new one morality that would allow new social and economic relations to be established. Neste trabalho, assumo a premissa teórico-metodológica que interpreta ciência e tecnologia como práticas situadas histórica e socialmente, reconhecendo que não há separação entre ciência e política, visto que uma dimensão alimenta a outra. Compreendo, portanto, que visões de mundo diferenciadas constituirão concepções também diferentes de ciência e tecnologia. Destarte, a partir da tipologia estabelecida por Michael Löwy e Robert Sayre acerca dos romantismos, considero que nas críticas que investiram contra a sociedade capitalista e nas propostas práticas que fizeram na intenção de edificar outros modos de viver, os/as anarquistas contribuintes da revista espanhola Estudios (1928-1937) aproximam-se do pensamento romântico. Este trabalho teve como objetivo, a partir de artigos selecionados da revista, identificar afinidades – entre o anarquismo individualista em construção pela revista e a visão de mundo romântica – que convergem para a constituição de filosofias da natureza baseadas no romantismo libertário. Os/as contribuintes da revista apontaram para uma concepção de natureza em constante transformação e busca de equilíbrio. Essa concepção estaria aliada às ideias de evolução e revolução presentes nas discussões da revista, em que o apoio mútuo e a liberdade seriam considerados fatores de evolução e emancipação da humanidade. A partir dessas reflexões, os/as anarquistas apontaram para práticas que correspondessem aos movimentos naturais e ao ideal de sociedade libertária, passando pelas questões do neomalthusianismo e eugenia, amor livre e sexualidade, educação, divulgação científica e tecnológica, naturismo e vegetarianismo, economia, anacionalismo, antimilitarismo e artes. A revista também se importou com a constituição de corpos e subjetividades libertárias. Através da imprensa, os/as trabalhadores/as não apenas divulgaram o conhecimento científico – de acordo com seus pressupostos políticos – mas também possibilitaram a reflexão e a construção de novos conhecimentos. Ao compreenderem que a dominação da natureza tem relação com a dominação entre os humanos, os/as anarquistas assumiram a premissa da necessidade de estabelecer outra relação com o meio natural, a partir de uma vida em harmonia com a natureza e da edificação de uma nova moral que possibilitasse que novas relações sociais e econômicas se estabelecessem. 2021-07-02T19:32:33Z 2021-07-02T19:32:33Z 2021-03-29 doctoralThesis LIMA, Nabylla Fiori de. Anarquismo individualista e filosofias da natureza: análise da revista espanhola Estudios (1928-1937). 2021. Tese (Doutorado em Tecnologia e Sociedade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021. http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25450 por openAccess http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ application/pdf Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curitiba Brasil Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade UTFPR |
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Anarquismo Filosofia da natureza Romantismo Periódicos - Espanha Liberdade Humanidade - Emancipação Anarchism Philosophy of nature Romanticism Periodicals - Espanha Liberty Humanity - Emancipation CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Sociais e Humanidades |
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In this paper, I assume the theoretical-methodological premise that interprets science and technology as historically and socially situated practices, recognizing that there is no separation between science and politics, since one dimension feeds the other. I understand, therefore, that different worldviews will also constitute different conceptions of science and technology. Thus, based on the typology established by Michael Löwy and Robert Sayre about romanticism, I consider that in the criticisms they invested against capitalist society and in the practical proposals they made with the intention of building other ways of living, the Spanish anarchist journal Estudios’ (1928-1937) writers and illustrators approach romantic thought. This work aimed, from selected articles of the journal, to identify affinities – between the individualistic anarchism under construction by the journal and the romantic worldview – that converge to the constitution of philosophies of nature based on libertarian romanticism. The journal’s contributors pointed to a concept of nature in constant transformation and the search for balance. This conception would be allied to the ideas of evolution and revolution present in the journal’s discussions, in which mutual support and freedom would be considered factors of evolution and emancipation of humanity. From these reflections, the anarchists pointed to practices that corresponded to the natural movements and the ideal of libertarian society, passing through the issues of Neomalthusianism and eugenics, free love and sexuality, education, scientific and technological dissemination, naturism and vegetarianism, economics, anationalism, antimilitarism and the arts. The journal also cared about the constitution of libertarian bodies and subjectivities. Through the press, workers not only disseminated scientific knowledge – according to their political assumptions – but also made it possible to reflect and build new knowledge. Understanding that domination of nature is related to domination among humans, anarchists assumed the premise of the need to establish another relationship with the natural environment, starting from a life in harmony with nature and the building of a new one morality that would allow new social and economic relations to be established. |
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