Inclusão da pessoa com deficiência intelectual na escolarização: como oportunizar uma formação humana frente a “Pedagogia Capitalista”
O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que aborda aspectos sobre a humanização da pessoa com deficiência intelectual (DI) frente a escolarização voltada ao mercado de trabalho, que tem assumido uma formação fragmentada e deficitária. O fator preponderante dessa discussão aporta-se n...
Principais autores: | Ghizzo Neto Fellini, Dinéia, Scalabrin Neinas, Joseane, Buzzelli Sierra Hessmann, Dayane |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2020
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/recit/article/view/11606 |
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peri-article-116062020-06-29T13:15:29Z Inclusão da pessoa com deficiência intelectual na escolarização: como oportunizar uma formação humana frente a “Pedagogia Capitalista” Ghizzo Neto Fellini, Dinéia Scalabrin Neinas, Joseane Buzzelli Sierra Hessmann, Dayane Educação inclusão; Teoria Histórico-Cultural; formação docente O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que aborda aspectos sobre a humanização da pessoa com deficiência intelectual (DI) frente a escolarização voltada ao mercado de trabalho, que tem assumido uma formação fragmentada e deficitária. O fator preponderante dessa discussão aporta-se na “defesa” de uma educação inclusiva que tem se apresentado falaciosa, a partir de discursos empregados por organismos internacionais, mais precisamente pela Declaração de Salamanca (1994), sendo preconizada, principalmente nos países da América Latina, em decretos, leis e diretrizes de caráter nacional. Indiscutivelmente, constata-se que a escola tem seguido as preconizações estabelecidas para a oferta da escolarização para todos, fomentada a partir de 1990 com a Conferencia de Jomtien, contudo, observa-se que a inclusão dos alunos com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), tem se apresentado defasada, cujo os entraves, principalmente quando se trata do aluno com DI, refletem a falta de preparo dos profissionais, a inexistência de materiais pedagógicos adaptados, a lacuna existente em relação ao currículo empregado, práticas pedagógicas descontextualizadas com a realidade do aluno, entre outros. Além disso, a carência de investimentos por parte dos governos tem evidenciado a ineficácia da educação inclusiva. Contudo, para a Teoria Histórico-Cultural, reflexões a respeito da formação dos alunos com deficiência se tornam necessárias a partir da perspectiva de um desenvolvimento pautado nas suas capacidades de compensação. A escola de Vygotsky aborda que os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade se revelam como indispensáveis para o desenvolvimento das funções psíquicas superiores (FPS). Os conhecimentos eruditos e a língua são atribuídos como instrumentos mediadores desse processo. Contudo, a mediação docente também deve ser considerada para o desenvolvimento da criança, além do ensino organizado, elementos tão necessários, diante da atual conjuntura, cuja formação para o mercado de trabalho tem se cristalizo gradativamente. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2020-03-31 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/recit/article/view/11606 10.3895/recit.v11.n26.11606 Technology and Innovation Scientific Electronic Journal; v. 11, n. 26 (2020); 13-30 Revista Eletrônica Científica Inovação e Tecnologia; v. 11, n. 26 (2020); 13-30 Revista Electrónica de Ciencia e Innovación Tecnológico; v. 11, n. 26 (2020); 13-30 2175-1846 10.3895/recit.v11.n26 por http://periodicos.utfpr.edu.br/recit/article/view/11606/pdf Direitos autorais 2020 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que aborda aspectos sobre a humanização da pessoa com deficiência intelectual (DI) frente a escolarização voltada ao mercado de trabalho, que tem assumido uma formação fragmentada e deficitária. O fator preponderante dessa discussão aporta-se na “defesa” de uma educação inclusiva que tem se apresentado falaciosa, a partir de discursos empregados por organismos internacionais, mais precisamente pela Declaração de Salamanca (1994), sendo preconizada, principalmente nos países da América Latina, em decretos, leis e diretrizes de caráter nacional. Indiscutivelmente, constata-se que a escola tem seguido as preconizações estabelecidas para a oferta da escolarização para todos, fomentada a partir de 1990 com a Conferencia de Jomtien, contudo, observa-se que a inclusão dos alunos com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), tem se apresentado defasada, cujo os entraves, principalmente quando se trata do aluno com DI, refletem a falta de preparo dos profissionais, a inexistência de materiais pedagógicos adaptados, a lacuna existente em relação ao currículo empregado, práticas pedagógicas descontextualizadas com a realidade do aluno, entre outros. Além disso, a carência de investimentos por parte dos governos tem evidenciado a ineficácia da educação inclusiva. Contudo, para a Teoria Histórico-Cultural, reflexões a respeito da formação dos alunos com deficiência se tornam necessárias a partir da perspectiva de um desenvolvimento pautado nas suas capacidades de compensação. A escola de Vygotsky aborda que os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade se revelam como indispensáveis para o desenvolvimento das funções psíquicas superiores (FPS). Os conhecimentos eruditos e a língua são atribuídos como instrumentos mediadores desse processo. Contudo, a mediação docente também deve ser considerada para o desenvolvimento da criança, além do ensino organizado, elementos tão necessários, diante da atual conjuntura, cuja formação para o mercado de trabalho tem se cristalizo gradativamente. |
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