Aplicação do modelo SeTA para o desenvolvimento de um serviço de conserto de cadeira de rodas
Dados estatísticos mostram que mais de um bilhão de pessoas no mundo apresentam algum tipo de deficiência. Dentre esse total da população de pessoas, cerca de 10,0% necessita de cadeira de rodas. Devido ao crescimento do número de Pessoas com Deficiência, proporcionalmente ocorre o aumento de pessoa...
Principais autores: | Santana, Fábio Evangelista, Salvalaio, Maysa Bonfante, Catapan, Márcio Fontana, Furtado, Anderson Elias, Lemos Júnior, Luiz Lopes |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2020
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rtr/article/view/12834 |
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Resumo: |
Dados estatísticos mostram que mais de um bilhão de pessoas no mundo apresentam algum tipo de deficiência. Dentre esse total da população de pessoas, cerca de 10,0% necessita de cadeira de rodas. Devido ao crescimento do número de Pessoas com Deficiência, proporcionalmente ocorre o aumento de pessoas que necessitam da cadeira de rodas para sua mobilidade, ocorrendo uma carência de serviços para o conserto desta Tecnologia Assistiva. O objetivo deste artigo é aplicar o modelo SeTA para desenvolver um serviço de conserto de cadeira de rodas, evitando o descarte de cadeiras passíveis de serem reparadas e a troca frequente do principal meio de locomoção da pessoa com deficiência física. Como metodologia foi utilizado o modelo para o desenvolvimento de Serviços de Tecnologia Assistiva (SeTA), que considera os aspectos desde o levantamento de necessidades específicas dos usuários, passando por todas as etapas de projeto para transformação destas necessidades em requisitos de projeto, culminando com o projeto detalhado do serviço. Este modelo se apresenta em níveis de detalhamento de macrofases, fases, atividades e tarefas e possui materiais de apoio para o desenvolvimento. A pesquisa resultou em um serviço para o atendimento das necessidades apresentadas pelos usuários de cadeira de rodas durante as entrevistas, utilizando métodos para busca de soluções como serviços locais de eletrônica, mecânica e têxtil, associação para pessoas com deficiência, prefeitura local e trabalhadores voluntários. O modelo mostrou-se passível de ser aplicado no desenvolvimento de outros tipos de serviços para pessoas com deficiência. |
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