Literatura afro-brasileira e tradição oral: poéticas de (re)existência na sala de aula

Este artigo tem por objetivo apresentar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), análises de dois contos que integram a coletânea Caroço de Dendê (2008), intitulados “A rainha mãe e o príncipe lagarto” (p.45-47) e “A pena de Ekodidé” (p.43-44), escritos po...

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Principais autores: Alves-Garbim, Juliana Franco, Ferreira, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro, Marques, Francisco Cláudio Alves
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2020
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/13099
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spelling peri-article-130992020-10-29T18:27:02Z Literatura afro-brasileira e tradição oral: poéticas de (re)existência na sala de aula Alves-Garbim, Juliana Franco Ferreira, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Marques, Francisco Cláudio Alves 8.02.06.00-0 Literatura Brasileira Formação do Leitor; Estética da Recepção; Literatura afro-brasileira Este artigo tem por objetivo apresentar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), análises de dois contos que integram a coletânea Caroço de Dendê (2008), intitulados “A rainha mãe e o príncipe lagarto” (p.45-47) e “A pena de Ekodidé” (p.43-44), escritos por Mãe Beata de Yemonjá (1931-2017). Para tanto, almeja-se refletir sobre os pontos de intersecção entre oralidade e Candomblé que avultam nesses contos de tradição oral afro-brasileira. Na análise desses contos, busca-se  refletir sobre sua estrutura de comunicação, se esta instaura vazios no texto (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), assegurando ao leitor implícito, no seu preenchimento, exercício de produtividade em busca da concretude e revisão de conceitos prévios, a qual fomenta a ampliação dos horizontes de expectativa. Em especial, visa-se refletir acerca da contribuição desses textos na formação do leitor, mais propriamente, no ensino de literatura africana e afro-brasileira, amparado pela Lei 10.639/03 (BRASIL, 2019). Parte-se do pressuposto de que sua leitura em âmbito escolar fomenta o combate ao racismo e à desfragmentação das referências culturais e identitárias, promove a igualdade em meio à diversidade cultural e democratiza a cultura, pois valoriza as tradições, inclusive, de viés religioso. Constrói-se a hipótese de que um trabalho voltado à formação do leitor crítico e/ou estético (ECO, 2003; gqr, 2008), pode promover a superação de conceitos prévios e ampliar horizontes de expectativa, em especial, no que concerne à diversidade. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) CAPES 2020-09-20 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/13099 10.3895/rl.v22n38.13099 Revista de Letras; v. 22, n. 38 (2020) 2179-5282 0104-9992 10.3895/rl.v22n38 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/13099/7979 Direitos autorais 2020 CC Atribuição 4.0 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
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