Museus de ciências como espaço de inclusão social: possibilidades para o ensino de Paleontologia

O trabalho tem como objetivo investigar, em um módulo expositivo de um museu situado na região metropolitana de São Paulo, condições de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, em relação às barreiras arquitetônicas e informacionais, por meio de uma pesquisa qualitativa e descritiva, apoi...

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Principais autores: Finck, Gabrielli, Hungaro, Ana Regina de Oliveira, Benitez, Priscila, Pugliese, Adriana
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2022
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/15372
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Resumo: O trabalho tem como objetivo investigar, em um módulo expositivo de um museu situado na região metropolitana de São Paulo, condições de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, em relação às barreiras arquitetônicas e informacionais, por meio de uma pesquisa qualitativa e descritiva, apoiada em uma visita ao espaço. A partir disso, criar condições para a proposição de uma atividade pedagógica inclusiva voltada para o ensino de Ciências, de modo a propagar a disseminação de práticas pedagógicas que incluam espaços museais no processo de ensino e aprendizagem. O procedimento metodológico foi composto por uma visita ao espaço seguida de uma proposta de ação didática. De maneira geral, os resultados indicam esforços do espaço museal para redução das barreiras arquitetônicas e de acesso às informações, por meio das estratégias de visita guiada com profissionais, previamente agendadas, e acesso às informações escritas impressas em Braille. Quanto à proposta de atividade, há etapas que podem ser seguidas pela escola antes, durante e depois da visita ao museu, na intenção de potencializar essa visitação. Tal proposta visa introduzir conceitos básicos sobre Paleontologia, a partir dos materiais acessíveis a pessoas com deficiência visual ou baixa visão e desenvolver o senso crítico de estudantes a respeito das potencialidades e dificuldades do espaço no que diz respeito à visitação e realização de atividades por pessoas com deficiência visual. Ao compreender o museu como estratégia educacional e ação social que pode contribuir no planejamento da cultura de paz e na redução das desigualdades sociais é possível avançar no diálogo e construção de uma sociedade mais inclusiva, por meio da eliminação de barreiras que impedem a livre circulação de todas as pessoas, independentemente de suas condições específicas. Fomentar a discussão que reflita sobre a promoção da equidade nestes espaços de educação não formal foi o que se pretendeu alcançar com o trabalho.