OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO AQUOSA DE INULINA DE CHICÓRIA
Neste trabalho, o processo de extração sólido-líquido, usando a água quente como solvente, foi otimizado para obtenção de um extrato concentrado de inulina a partir da raiz de chicória desidratada. Na primeira parte deste trabalho, foram estudados os efeitos simultâneos da temperatura e razão água/s...
Principais autores: | Silva, Vanessa Panasco da, Couri, Sonia, Gomes, Flávia S., Nogueira, Regina Isabel, Freitas, Suely Pereira |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2008
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/276 |
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peri-article-2762009-03-19T18:45:08Z OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO AQUOSA DE INULINA DE CHICÓRIA Silva, Vanessa Panasco da Couri, Sonia Gomes, Flávia S. Nogueira, Regina Isabel Freitas, Suely Pereira Neste trabalho, o processo de extração sólido-líquido, usando a água quente como solvente, foi otimizado para obtenção de um extrato concentrado de inulina a partir da raiz de chicória desidratada. Na primeira parte deste trabalho, foram estudados os efeitos simultâneos da temperatura e razão água/substrato (p/p) no rendimento do processo. Os dados experimentais foram gerados a partir de um planejamento composto central e analisados pela técnica de superfície de resposta. O teor de inulina no extrato seco foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Pode-se concluir que o rendimento de extração apresentou uma correlação positiva com o aumento da razão solvente/substrato (p=0,002) mas não foi influenciado pelo aumento da temperatura (p=0,3416) na faixa analisada (70 a 90o C). Nas diferentes condições do planejamento experimental, as análises indicaram um teor de sólidos entre 5% e 10% no extrato aquoso e um teor de inulina máximo de 74 ± 5%, em base seca. De acordo com o estudo cinético de transferência de massa, a 70o C, não se observou um aumento significativo no rendimento de extração, após 30 minutos de incubação. Visando aumentar, simultaneamente, o teor de soluto na fase aquosa e o teor de inulina no extrato seco, foram realizados novos experimentos mantendo-se a temperatura de incubação a 70o C e variando-se a concentração de substrato na mistura entre 10 e 50% (p/p). Na condição selecionada (25% p/p substrato/água), obteve-se um extrato aquoso com cerca de 18% de soluto e um teor de inulina de 93 ± 1%, em base seca. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2008-07-01 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/276 10.3895/S1981-36862008000100011 Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 2, n. 1 (2008) 1981-3686 10.3895/S1981-368620080001 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/276/244 Direitos autorais 2016 CC-BY http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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Neste trabalho, o processo de extração sólido-líquido, usando a água quente como solvente, foi otimizado para obtenção de um extrato concentrado de inulina a partir da raiz de chicória desidratada. Na primeira parte deste trabalho, foram estudados os efeitos simultâneos da temperatura e razão água/substrato (p/p) no rendimento do processo. Os dados experimentais foram gerados a partir de um planejamento composto central e analisados pela técnica de superfície de resposta. O teor de inulina no extrato seco foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Pode-se concluir que o rendimento de extração apresentou uma correlação positiva com o aumento da razão solvente/substrato (p=0,002) mas não foi influenciado pelo aumento da temperatura (p=0,3416) na faixa analisada (70 a 90o C). Nas diferentes condições do planejamento experimental, as análises indicaram um teor de sólidos entre 5% e 10% no extrato aquoso e um teor de inulina máximo de 74 ± 5%, em base seca. De acordo com o estudo cinético de transferência de massa, a 70o C, não se observou um aumento significativo no rendimento de extração, após 30 minutos de incubação. Visando aumentar, simultaneamente, o teor de soluto na fase aquosa e o teor de inulina no extrato seco, foram realizados novos experimentos mantendo-se a temperatura de incubação a 70o C e variando-se a concentração de substrato na mistura entre 10 e 50% (p/p). Na condição selecionada (25% p/p substrato/água), obteve-se um extrato aquoso com cerca de 18% de soluto e um teor de inulina de 93 ± 1%, em base seca. |
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