Uso da Espectroscopia de Infravermelho Médio com Transformada de Fourier (IV-TF) aliada à quimiometria para classificação de vinhos e suco de uva
A indústria alimentícia procura ferramentas que a auxilie com precisão em análises de caracterização e controle de qualidade de seus produtos e insumos. A espectroscopia no infravermelho médio permite realizar análises qualitativas e quantitativas de amostras de diversas origens, fornecendo modelage...
Principais autores: | Bicas, Thariane Carvalho, Fernandes, Andréia, Prasniewski, Anaclara, Calegari, Matheus Augusto, Lima, Vanderlei Aparecido, Oldoni, Tatiane Luiza Cadorin |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2017
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/4913 |
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Resumo: |
A indústria alimentícia procura ferramentas que a auxilie com precisão em análises de caracterização e controle de qualidade de seus produtos e insumos. A espectroscopia no infravermelho médio permite realizar análises qualitativas e quantitativas de amostras de diversas origens, fornecendo modelagens em função de suas propriedades químicas e físicas a partir de seus dados espectroscópicos. Neste trabalho foi avaliado o perfil químico de vinhos e sucos de uvas tintas da região Sudoeste do Paraná, empregando o uso da espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e acessório de reflexão total atenuada (FTIV-RTA) com o objetivo de desenvolver uma metodologia que permita a classificação entre os derivados da uva. Os espectros de infravermelho médio das amostras de vinho e suco foram gerados em um espectrômetro Frontier (Perkin-Elmer), em duplicata, com resolução de 4 cm-1 e 32 acumulações para cada espectro da região analisada (entre 4.000 e 400 cm-1). O conjunto de dados gerados a partir dos espectros de infravermelho foi submetido à análise de componentes principais (ACP). A análise de componentes principais foi capaz de identificar e separar em distintos grupos as amostras dos derivados de uva. As componentes principais (CP1 e CP2) explicaram 69,6% da variabilidade dos dados através do modelo multivariado proposto. Desta forma a análise espectroscópica de infravermelho médio aliada à quimiometria apresenta-se como uma ferramenta para a classificação de amostras de vinho e suco de uva. |
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