Escolarização inclusiva: o autismo e a arte

A presente pesquisa teve como objetivo investigar o sujeito autista e a influência da arte como estratégia inclusiva. No aluno autista predomina a síndrome da distância social, a falta de comunicação e seu comportamento voltado apenas para seu interior, movimentos repetitivos e sem interação externa...

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Principais autores: Freitas, Maria Antonia, Bogoni, Rosangela Marcilio
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2017
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/recit/article/view/e-5147
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Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo investigar o sujeito autista e a influência da arte como estratégia inclusiva. No aluno autista predomina a síndrome da distância social, a falta de comunicação e seu comportamento voltado apenas para seu interior, movimentos repetitivos e sem interação externa. Em decorrência destes distúrbios a aprendizagem escolar se torna um tanto quanto defasada em relação aos demais, pois não permite a receptividade da mente, como no caso de outras necessidades especiais. Portanto, o presente estudo se propôs a estudar os elementos constitutivos e característicos do aluno autista. Alguns programas e propostas pedagógicas são sugeridos tendo como foco o aluno autista, sobretudo com a utilização da Arte como coadjuvante para que este aluno veja o próprio desenvolvimento de forma mais lúdica e possa se estruturar-se na sua dimensão espacial, temporal e social. Este estudo encontrou sua motivação na ação dos profissionais da educação que ainda se mostram inseguros diante do sujeito autista no cotidiano escolar.O presente estudo vê como urgente a necessidade de capacitações, qualificações e estruturações físicas e emocionais para receberem crianças e adolescentes com autismo para o quadro de discentes da escola. Ao estar em contato com o aluno autista, é necessário ao professor planejar ações e estratégias pedagógicas para que todos os envolvidos possam superar as barreiras que venham a ocorrer no dia-a-dia na sala de aula e que a integração e inclusão deste aluno não seja um processo doloroso para os envolvidos. Visto que o autismo não tem cura, o indivíduo o levará consigo por toda a vida. Cabe, no entanto, aos profissionais da educação, mesmo sem a capacitação e a preparação necessárias, se adaptarem e buscar no autodidatismo as propostas pedagógicas que mais se aproximam da realidade do aluno autista. Como proposto neste trabalho, a Arte como uma das estratégias que possam contribuir neste processo de ensino e aprendizagem, é uma alternativa de inclusão desse aluno