Trajetória socioprofissional da mulher na agronomia: uma questão de renda e da satisfação profissional

Este artigo é parte da pesquisa de mestrado: "Reflexões sobre a trajetória socioprofissionale o projeto de vida do egresso graduado em agronomia" na qual objetivou-se comparar arelação entre a trajetória de graduadas(os) no curso de Agronomia entre as décadas de1990e 2000. Estudo embasado...

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Principais autores: Szöllösi, Teresa Daros, Dias, Maria Sara de Lima
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2017
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/7664
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Resumo: Este artigo é parte da pesquisa de mestrado: "Reflexões sobre a trajetória socioprofissionale o projeto de vida do egresso graduado em agronomia" na qual objetivou-se comparar arelação entre a trajetória de graduadas(os) no curso de Agronomia entre as décadas de1990e 2000. Estudo embasado teoricamente na psicologia social comunitária, propicia reflexõessobre o espaço profissional da mulher na engenharia agronômica. Espaço consideradocomo uma vinculação a um processo coletivo de luta das mulheres por uma comunidade deprofissionais. Trata-se de um estudo transversal, cuja metodologia é de cunho quantitativoe qualitativo, o instrumento utilizado foi um questionário eletrônico, desenvolvido para estapesquisa, a coleta de dados foi realizada através do e-mail das (os) egressas (os) graduadas(os). A análise foi realizada por meio do teste de Qui Quadrado e Análise de Conteúdo. Osresultados mostram que houve um aumento significativo da quantidade de mulheres a sediplomar no curso de Agronomia na década de 2000. Evidenciou-se redução salarial, nasegunda década, tanto para homens quanto para mulheres. Mas, a redução salarial dasmulheres é ainda mais evidente se comparada com a dos homens. Quanto à satisfação notrabalho atual, verificou-se redução significativa deste sentimento entre os profissionaisformados na década de 2000. A trajetória da mulher tem sido marcada pela percepção deque enfrentam um maior grau de dificuldade para conseguir emprego na área de formação.Tal quadro exige das políticas públicas uma maior preocupação para com a proteção aotrabalho da mulher engenheira agrônoma.