Relação entre estado nutricional, nível de atividade física e tempo de televisão de escolares do município de Curitiba

A sociedade moderna vem se adaptando aos avanços tecnológicos que afetam diretamente no estilo de vida das pessoas e, em especial, das crianças. Estudos mostram que estas dedicam em média mais que 2,5 horas diárias assistindo televisão, podendo conduzir ao sedentarismo na infância. Este estudo tem c...

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Autor principal: Keppen, Jessica Andreane
Formato: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2020
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/7951
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Resumo: A sociedade moderna vem se adaptando aos avanços tecnológicos que afetam diretamente no estilo de vida das pessoas e, em especial, das crianças. Estudos mostram que estas dedicam em média mais que 2,5 horas diárias assistindo televisão, podendo conduzir ao sedentarismo na infância. Este estudo tem como objetivo analisar os níveis de atividade física de crianças, estudantes da rede de ensino pública do estado do Paraná, no município de Curitiba, e relacionar com o tempo dedicado frente à televisão. A amostra foi constituída por 85 crianças (43 meninos e 42 meninas) com idades média de 10,35±0,48, todos os alunos da 5ª série do turno da tarde. Para tanto, foi considerada a abordagem através de questionário de atividade física para crianças (PAQ-C) e dados antropométricos (IMC). Conforme o critério de sedentarismo pelo escore do PAQ-C (< 3,0), as médias dos escores do foram de 2,46±0,52 para meninos e 2,71±0,58 para meninas, ambos os grupos foram classificados como sedentários. A média em relação à TV foi de 3,00±1,82 horas diárias assistindo televisão, corroborando com a literatura. A população do estudo apresentou uma melhora do nível de atividade física comparado com outras populações. O IMC médio para meninos e meninas foi de 19,83±4,74 e 20,55±5,89 respectivamente, colocando em classificação de sobrepeso o gênero masculino e normal para o feminino. Não foram encontradas relações entre nível de atividade física, dados antropométricos e tempo de televisão. Pode-se concluir que apesar da quantidade de horas destinada a assistência de televisão encontrar-se na média encontrada por Bordes et al. (2007), essa não interferiu na nível de atividade física, assim como a população do estudo apresentou uma melhora no nível de atividade física comparado com outras populações, sugere então estudos longitudinais para monitoramento do sedentarismo nessa população, ao decorrer da juventude.