Determinação de isoflavonas e antocianinas em soja preta

A soja preta [Glycine max (L.) Merrill] é uma variedade de soja pouco conhecida no Brasil, que além de possuir os benefícios relacionados ao consumo da soja, apresenta antocianinas na casca, auxiliando na atividade antioxidante. Grande parte da literatura científica refere-se à soja amarela, enquant...

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Principais autores: Leithardt, Daiana Rosso Ferreira, Yamashita, Aline Naomi, Beléia, Adelaide Del Pino
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2018
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/5929
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spelling peri-article-59292020-02-17T14:46:33Z Determinação de isoflavonas e antocianinas em soja preta Leithardt, Daiana Rosso Ferreira Yamashita, Aline Naomi Beléia, Adelaide Del Pino 5.07.01.02-9 Química, Física, Físico-Química e Bioquímica dos Alim. e das Mat.-Primas Alimentares Compostos bioativos; fenólicos; flavonóides. A soja preta [Glycine max (L.) Merrill] é uma variedade de soja pouco conhecida no Brasil, que além de possuir os benefícios relacionados ao consumo da soja, apresenta antocianinas na casca, auxiliando na atividade antioxidante. Grande parte da literatura científica refere-se à soja amarela, enquanto estudos sobre a soja preta ainda são escassos. O objetivo desse estudo foi analisar grãos de soja preta e amarela, crus e cozidos, quanto ao teor dos principais compostos bioativos. A identificação e quantificação de isoflavonas por CLUE, e antocianinas pelo método do pH diferencial. Os teores de antocianinas totais nos grãos de soja preta sofreram uma redução de 83% após o cozimento. Cinco das doze formas químicas de isoflavonas foram detectadas e quantificadas nos grãos de soja preta e amarela, crus e cozidos. A forma malonilglicosídica apresentou a maior concentração nas duas cultivares, e após o cozimento houve um acréscimo da forma aglicona nas cultivares de soja preta e amarela. Assim, o consumo de soja preta ou mesmo a produção de novos alimentos a partir desses grãos poderá oferecer ao consumidor a possibilidade de diversificar a sua dieta, introduzindo um alimento com a mesma qualidade nutricional da soja amarela e, possivelmente, maiores benefícios à saúde. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Embrapa Soja Londrina-PR Naturalle Uberlândia-MG CAPES Universidade Estadual de Londrina Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2018-12-31 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/5929 10.3895/rebrapa.v9n3.5929 Brazilian Journal of Food Research; v. 9, n. 3 (2018); 112-124 Brazilian Journal of Food Research; v. 9, n. 3 (2018); 112-124 2448-3184 10.3895/rebrapa.v9n3 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/5929/pdf Direitos autorais 2020 CC-BY http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
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