A inclusão do aluno cego na educação superior: percepções de professores de um curso de licenciatura em química
Este trabalho tem por objetivo compreender as percepções docentes sobre a inclusão de alunos cegos na Educação Superior. A questão principal de investigação é: de que maneira a inclusão do aluno cego na Educação Superior é percebida por professores de um curso de licenciatura? Essa questão é relevan...
Principais autores: | Baptistone, Gabriel Ferreira, Mattos Neto, Irau Alcilio, Toyama, Karla Suzi Furutani, Prais, Jacqueline Lidiane de Souza |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2017
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Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/6718 |
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo compreender as percepções docentes sobre a inclusão de alunos cegos na Educação Superior. A questão principal de investigação é: de que maneira a inclusão do aluno cego na Educação Superior é percebida por professores de um curso de licenciatura? Essa questão é relevante, pois a inclusão é a busca de assegurar o direito de todos à educação e os professores são mediadores importantes para a consolidação de uma educação inclusiva, que, por sua vez, precisam estar preparados e receber capacitação para essa atuação pedagógica. Para tanto, emprega a pesquisa de campo na modalidade descritiva, contando com a participação treze docentes de um curso de licenciatura em Química de uma universidade localizada no norte do Paraná. Utiliza como instrumento de coleta de dados um questionário analisado em três categorias elencadas a posteriori pela análise de conteúdo. Tem como principais resultados e discussão que 77% (10) dos docentes se sentem despreparados para atender a tal público indicando serem necessárias várias mudanças desde as suas aulas, materiais didáticos e também na infraestrutura da universidade. Além disso, 70% (9) apontaram o quão importante seria ao menos uma capacitação para complementar sua formação, pois assim, poderiam se sentir melhor preparados para ministrar aulas aos alunos cegos que possam ter no futuro. A pesquisa aponta uma contribuição ao campo da inclusão na Educação Superior favorecendo o debate e o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas. |
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