Corpo negro “desmortificado”: reflexões sobre a resistência negra presente no videoclipe “A Carne” (2017)
Este artigo consiste em reflexões desenvolvidas no decorrer do Mestrado em Educação na Universidade Federal de Viçosa. O objetivo é, por meio de uma análise etnográfica de tela, compreender a importância da emergência das questões raciais na esfera pública por meio do videoclipe da música “A carne”,...
Principais autores: | Gomes Cornélio, Beatriz, Herneck, Heloisa Raimunda |
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Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2020
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9495 |
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peri-article-94952022-10-18T23:23:02Z Corpo negro “desmortificado”: reflexões sobre a resistência negra presente no videoclipe “A Carne” (2017) Gomes Cornélio, Beatriz Herneck, Heloisa Raimunda Ciências humanas. Educação. Desmortificação; Etnografia de tela; Corpo; Relações raciais; Videoclipe. Este artigo consiste em reflexões desenvolvidas no decorrer do Mestrado em Educação na Universidade Federal de Viçosa. O objetivo é, por meio de uma análise etnográfica de tela, compreender a importância da emergência das questões raciais na esfera pública por meio do videoclipe da música “A carne”, interpretada por Elza Soares em 2017, entendendo esse movimento enquanto “desmortificação” do corpo negro, ou seja, um enfrentamento ao histórico de tentativas de apagamento e marginalização de negros e negras na sociedade. Para tanto, contamos com as contribuições de Oliveira (2017) e Deleuze (2002) em suas leituras para entender as teorias de Espinosa sobre as potencialidades do corpo e Arendt (2002), sobre a concepção de esfera pública. Observamos que a emergência das questões raciais, além de se manifestar enquanto possibilidade de desmortificação individual, age também no plano coletivo, onde por meio da arte, mais negros e negras se identificam e ressignificam a própria existência. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2020-07-11 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9495 10.3895/cgt.v13n42.9495 Cadernos de Gênero e Tecnologia; v. 13, n. 42 (2020); 92-106 2674-5704 1807-9415 10.3895/cgt.v13n42 por http://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/9495/7391 Direitos autorais 2020 CC-BY-NC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
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Este artigo consiste em reflexões desenvolvidas no decorrer do Mestrado em Educação na Universidade Federal de Viçosa. O objetivo é, por meio de uma análise etnográfica de tela, compreender a importância da emergência das questões raciais na esfera pública por meio do videoclipe da música “A carne”, interpretada por Elza Soares em 2017, entendendo esse movimento enquanto “desmortificação” do corpo negro, ou seja, um enfrentamento ao histórico de tentativas de apagamento e marginalização de negros e negras na sociedade. Para tanto, contamos com as contribuições de Oliveira (2017) e Deleuze (2002) em suas leituras para entender as teorias de Espinosa sobre as potencialidades do corpo e Arendt (2002), sobre a concepção de esfera pública. Observamos que a emergência das questões raciais, além de se manifestar enquanto possibilidade de desmortificação individual, age também no plano coletivo, onde por meio da arte, mais negros e negras se identificam e ressignificam a própria existência. |
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