Extração e caracterização de compostos do resíduo vegetal casca de café.

A quantidade de resíduos gerados durante o beneficiamento do café no Brasil (principalmente casca) representa aproximadamente 50% da produção. Visando diminuir este problema, o objetivo deste trabalho foi obter diferentes extratos das cascas de café, avaliar sua composição e atividade antimicrobiana...

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Principais autores: Baqueta, Michel Rocha, do Prado Silva, Jéssica Thais, Moya Moreira, Thaysa Fernandes, Canesin, Edmilson Antonio, Gonçalves, Odinei Hess, dos Santos, Adriele Rodrigues, Coqueiro, Aline, Demczuk Jr, Bogdan, Leimann, Fernanda Vitória
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2017
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/6887
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spelling peri-article-68872018-01-17T18:58:01Z Extração e caracterização de compostos do resíduo vegetal casca de café. Baqueta, Michel Rocha do Prado Silva, Jéssica Thais Moya Moreira, Thaysa Fernandes Canesin, Edmilson Antonio Gonçalves, Odinei Hess dos Santos, Adriele Rodrigues Coqueiro, Aline Demczuk Jr, Bogdan Leimann, Fernanda Vitória Tecnologia de Alimentos-Aproveitamento de Subprodutos. casca de café; extrato oleoso; extrato hidroetanólico; cafeína; resíduos vegetais. A quantidade de resíduos gerados durante o beneficiamento do café no Brasil (principalmente casca) representa aproximadamente 50% da produção. Visando diminuir este problema, o objetivo deste trabalho foi obter diferentes extratos das cascas de café, avaliar sua composição e atividade antimicrobiana. Utilizando extrações por Soxhlet, com solventes de diferentes polaridades e seletividades e analisando estes extratos por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas e Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier, foi possível observar que os extratos diferiam em composição química e que apenas clorofórmio e diclorometano foram capazes de extrair a cafeína, devido a seletividades destes solventes. Os componentes hidrofílicos foram extraídos utilizando diferentes proporções de etanol e água, a temperatura ambiente e a 40 °C. A cafeína presente nestes extratos foi quantificada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A mudança na composição do solvente e temperatura não alteraram a composição química dos extratos, porém alteraram a quantidade de cafeína extraída. Nenhum dos extratos testados demonstrou atividade contra os microrganismos Salmonella typhimurium (ATCC 14028), Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Bacillus cereus (ATCC 14579). Pode-se concluir que as cascas de café apresentam grande potencial para a extração de cafeína, agregando valor a este resíduo vegetal e contribuindo para o aproveitamento dos resíduos produzidos no beneficiamento do café, o que diminuiria o impacto ambiental gerado pelo descarte destes. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2017-10-22 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/6887 10.3895/rebrapa.v8n2.6887 Brazilian Journal of Food Research; v. 8, n. 2 (2017); 68-88 Brazilian Journal of Food Research; v. 8, n. 2 (2017); 68-88 2448-3184 10.3895/rebrapa.v8n2 por http://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/article/view/6887/pdf Direitos autorais 2017 CC-BY http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
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description A quantidade de resíduos gerados durante o beneficiamento do café no Brasil (principalmente casca) representa aproximadamente 50% da produção. Visando diminuir este problema, o objetivo deste trabalho foi obter diferentes extratos das cascas de café, avaliar sua composição e atividade antimicrobiana. Utilizando extrações por Soxhlet, com solventes de diferentes polaridades e seletividades e analisando estes extratos por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas e Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier, foi possível observar que os extratos diferiam em composição química e que apenas clorofórmio e diclorometano foram capazes de extrair a cafeína, devido a seletividades destes solventes. Os componentes hidrofílicos foram extraídos utilizando diferentes proporções de etanol e água, a temperatura ambiente e a 40 °C. A cafeína presente nestes extratos foi quantificada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A mudança na composição do solvente e temperatura não alteraram a composição química dos extratos, porém alteraram a quantidade de cafeína extraída. Nenhum dos extratos testados demonstrou atividade contra os microrganismos Salmonella typhimurium (ATCC 14028), Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Bacillus cereus (ATCC 14579). Pode-se concluir que as cascas de café apresentam grande potencial para a extração de cafeína, agregando valor a este resíduo vegetal e contribuindo para o aproveitamento dos resíduos produzidos no beneficiamento do café, o que diminuiria o impacto ambiental gerado pelo descarte destes.
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