ISOTERMA DE ADSORÇÃO DE UMIDADE DA CASTANHA-DO-BRASIL (Bertholletia excelsa)

Realizou-se o estudo do comportamento higroscópico da castanha-do-Brasil construindo a isoterma de adsorção de umidade a 25 °C, na faixa de atividade de água (aw) de 0,29 a 0,96. Avaliou-se a aplicabilidade de oito modelos matemáticos (Kuhn, Handerson, Oswin, Halsey, Smith, GAB, BET e BET-modificada...

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Principais autores: Chisté, Renan Campos, Lopes, Alessandra Santos, Pena, Rosinelson da Silva
Formato: Artigo
Idioma: Português
Publicado em: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2012
Acesso em linha: http://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/734
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Resumo: Realizou-se o estudo do comportamento higroscópico da castanha-do-Brasil construindo a isoterma de adsorção de umidade a 25 °C, na faixa de atividade de água (aw) de 0,29 a 0,96. Avaliou-se a aplicabilidade de oito modelos matemáticos (Kuhn, Handerson, Oswin, Halsey, Smith, GAB, BET e BET-modificada) na predição da isoterma. O produto apresentou isoterma do Tipo II e foi observado o desenvolvimento de fungos em aw superior a 0,85. Para assegurar estabilidade microbiológica (aw < 0,6) a umidade do produto não deve ser superior a 1,62 g H2O/100 g b.s. O valor da monocamada de 0,7 g H2O/100 g b.s. indicou a quase inexistência de constituintes com afinidade por água no produto. As equações de Kuhn, Halsey, GAB, BET e BET-modificada foram capazes de predizer a isoterma de adsorção do produto, sendo mais indicada a equação de Kuhn, por ser bi-paramétrica e por ter apresentado o melhor ajuste aos pontos experimentais.