ELABORAÇÃO DE BEBIDA FERMENTADA UTILIZANDO CALDA RESIDUAL DA DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA DE ABACAXI (Ananas comosus L.)
A industrialização de frutas emprega tecnologias que visam diminuir as perdas durante o transporte e armazenamento das frutas, além de agregar valor ao produto e aumentar sua vida de prateleira. Dentre as tecnologias mais utilizadas está a desidratação osmótica e produção de fruta cristalizada. Como...
Principais autores: | Oliveira, Lucas Athayde, Lordelo, Frederico dos Santos, Tavares, José Torquato de Queiroz, Cazetta, Marcia Luciana |
---|---|
Formato: | Artigo |
Idioma: | Português |
Publicado em: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2012
|
Acesso em linha: |
http://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/821 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
Resumo: |
A industrialização de frutas emprega tecnologias que visam diminuir as perdas durante o transporte e armazenamento das frutas, além de agregar valor ao produto e aumentar sua vida de prateleira. Dentre as tecnologias mais utilizadas está a desidratação osmótica e produção de fruta cristalizada. Como subproduto destes processos sobra uma calda que ainda contém um elevado conteúdo de açúcares, além de reter o aroma e sabor da fruta. Assim, esse trabalho teve como objetivo aproveitar a calda residual da desidratação osmótica do abacaxi para elaboração de uma bebida fermentada. Para isso, a calda foi diluída até cerca de 25 ºBrix e tratada com metabissulfito de potássio para evitar a contaminação por leveduras invasoras e outros microrganismos. Ao mosto foi inoculada a levedura Saccharomyces cerevisiae e a fermentação foi conduzida em fermentadores plásticos, com três repetições, durante 90 dias. Para avaliar a qualidade do produto, foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais. A análise sensorial (teste de aceitação) foi realizada através de escala hedônica estruturada, com um grupo de 30 provadores não-treinados constituído de alunos e funcionários da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, de ambos os sexos. Os experimentos resultaram em um fermentado de cor clara, levemente amarelado, com teor alcoólico de 12,3 ºGL. O fermentado foi bem aceito de acordo com a análise sensorial. |
---|